
O represente do ex-produtor de cinema de Hollywood Harvey Weinstein, que cumpre pena por agressão sexual, pediu que o seu novo julgamento por violação, que começa no mês que vem, aconteça sob "um novo olhar".
Weinstein, 72, que sofre de leucemia, voltará a ser julgado em Nova Iorque, após um tribunal de apelo anular a condenação a 23 anos de prisão que recebeu em 2020 pela alegada violação da atriz Jessica Mann e pela alegada agressão sexual contra a assistente de produção Mimi Haleyi.
O novo julgamento do ex-fundador dos estúdios Miramax começará a 15 de abril, com a seleção dos 12 membros do júri, anunciou na quarta-feira o juiz Curtis Faber. Acusação e defesa concordaram em excluir termos que possam influenciar o júri, como "sobrevivente" ou "vítima" de agressão.
"Ninguém será a vítima até que o júri tome a sua decisão", disse o advogado Arthur Alaida. "Tudo será examinado novamente."
Pálido e movendo-se em cadeira de rodas, Weinstein não tomou a palavra, mas a sua defesa informou que espera que o caso seja "visto sob um novo olhar".
O novo julgamento estava previsto para novembro de 2024, mas foi incluída uma nova acusação de agressão sexual, que remonta a 2006. Weinstein declarou-se inocente e solicitou um processo separado.
O ex-produtor cumpre em Nova Iorque outra pena, de 16 anos, imposta por um tribunal de Los Angeles por outros casos de agressão sexual, da qual ele também recorreu.
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