"Micróbio do samba", editado em Março em Portugal, reúne sambas que Adriana Calcanhotto compôs ao violão, alguns enquanto andava em digressão pela Europa, e gravou em casa.
Adriana Calcanhotto apresenta-lo-á hoje e no sábado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e na segunda-feira na Casa da Música, no Porto, mas estará sem o violão, devido a um problema num tendão da mão direita.
"É um castigo ter escrito e gravado este disco no violão e agora não o poder tocar. Não vou fazer seguir a tournée sem poder tocar. Não ia ser feliz", disse quando esteve em Março em Portugal a falar sobre o álbum.
Em palco com ela agora em Lisboa e no Porto estarão Davi Moraes (violão e percussão), Alberto Continentino (contrabaixo) e Domenico Lancellotti (bateria, percussão).
Vinte anos depois de ter lançado o primeiro álbum, Adriana Calcanhotto assumiu que o samba está na origem da música que faz, umas vezes mais evidente do que outras, e que se sentiu desde sempre contaminada por esse "micróbio", fazendo uso a uma expressão antiga dos sambistas brasileiros.
Sem pandeiro ou tamborim, mas com piano, cavaquinho, palmas e caixas de fósforo a marcar o ritmo, o álbum é todo ele feito de sambas que se inspiraram em vários locais por onde Adriana Calcanhotto passou, como Reino Unido, Portugal, Noruega e o próprio Brasil.
"Micróbio do samba" foi editado três anos depois de "Maré", mas pelo meio Adriana Calcanhotto ainda voltou a dar vida ao alterego Adriana Partimpim com um novo disco para os mais novos.
@Lusa
Adriana Calcanhotto - "Eu Vivo a Sorrir":
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