"F1 - O Filme", ​​com Brad Pitt no papel de um piloto de Fórmula 1 fracassado que tem uma última oportunidade de redenção, chegou ao topo das bilheteiras norte-americanas no seu fim de semana de estreia, com 55,6 milhões de dólares, segundo estimativas da indústria no domingo.

O sucesso foi internacional, com mais 88,4 milhões de dólares, para uma estreia mundial de 144 milhões, tornando-se o maior lançamento global na carreira de várias décadas de Pitt, ainda que sem ajustar as receitas dos seus filmes anteriores à inflação. Também é a melhor estreia nos cinemas de um filme da Apple.

O lançamento superou as expectativas, que andavam pelos 35-40 milhões de dólares na América do Norte e 115 a nível global.

"Esta é uma estreia excecional para um drama original de desporto e ação", disse David A. Gross, da Franchise Entertainment Research, observando que tanto a crítica como o público adoraram o filme de corrida da Apple, distribuído pela Warner Bros.

No entanto, "F1" custou 200 milhões de dólares, que os analistas estimam aproximar-se dos 300 quando se acrescente a sua promoção, um valor que seria um desafio para gerar lucro nas bilheteiras, não fosse o caso de a Apple e outras gigantes da tecnologia terem um modelo de negócio completamente diferente de um estúdio tradicional de Hollywood: o lançamento gera visibilidade e valor antes de um lançamento em streaming, pelo que já é considerado um sucesso se as bilheteiras pagarem a despesa de marketing.

"Como Treinares o Teu Dragão", a versão em imagem real do popular filme de animação de 2010, caiu para o segundo lugar, com 19,4 milhões de dólares, de acordo com a Exhibitor Relations.

O filme para toda a família da Universal Pictures e da DreamWorks Animation conta a história da amizade entre um viking chamado Hiccup (Mason Thames) e um dragão chamado Toothless.

Em terceiro lugar ficou o mais recente filme original da Disney/Pixar, "Elio", com 10,7 milhões de dólares nos EUA e Canadá, para um total de 42,2 milhões no mercado doméstico, reforçando a desilusão comercial após a sua estreia há uma semana. O total global está nos 72,3 milhões, mas o orçamento foi de 150, sem incluir o marketing.

"Elio" conta a história de um jovem que é confundido por extra-terrestres com um embaixador intergaláctico da Terra.

Uma desilusão ainda maior é "M3GAN 2.0", a sequela do filme de 2022 sobre uma boneca assassina, que estreou num decepcionante quarto lugar, arrecadando 10,2 milhões de dólares. O estúdio Universal avançara com uma previsão de 20 milhões, o que ainda seria 10 a menos em relação aos 30,4 do primeiro filme.

A estreia global foi igualmente dececionante: 17,2 milhões de dólares. Consolação: o orçamento, sem incluir o marketing, ficou pelos 25 milhões.

"A ideia de uma boneca robô humanoide do tamanho de uma criança, alimentada por Inteligência Artificial, gerou muito interesse da primeira vez, mas esse interesse desfez-se", disse Gross.

Em quinto lugar ficou a sequela de mortos-vivos "28 Anos Depois", que arrecadou 9,7 milhões de dólares, para um total doméstico de 50,3 milhões e 103 a nível global. O orçamento ficou nuns elevados 75 milhões.

As avaliações da crítica e do público têm sido positivas para o terceiro filme, dirigida por Danny Boyle, que se passa — como o título sugere — mais de uma geração após o surto inicial do Vírus da Raiva.

In fifth place was Columbia Pictures' zombie sequel "28 Years Later," which took in $9.7 million.

Critics' reviews and audience ratings have been strong for the Danny Boyle-directed threequel, which picks up -- as the title suggests -- more than a generation after the initial outbreak of the Rage Virus.