Mark Boal por «Estado de Guerra» - A originalidade seria sempre o triunfo maior nesta categoria, onde são tradicionalmente premiadas fitas mais arrojadas que não conseguem troféus nas áreas principais.
Mo'Nique por «Precious» - Tradicionalmente, a categoria principal dos Óscares de resultados mais imprevisíveis, mas este ano foi diferente. Qualquer uma podia ganhar, embora Mo'Nique partisse com alguma vantagem pelos prémios já conquistados.
Christoph Waltz por «Sacanas Sem Lei» - Na categoria em havia menos dúvidas este ano, Christoph Waltz foi o vencedor antecipado do Óscar de Melhor Actor Secundário pelo papel do Coronel nazi Hans Landa em «Sacanas sem Lei».
Sandra Bullock por «Um Sonho Possível» - A categoria é tradicionalmente avessa a previsões, e este ano não era diferente, embora Sandra Bullock e Meryl Streep parecessem ser as mais fortes candidatas à vitória final.
Jeff Bridges por «Crazy Heart» - Após a conquista do Globo de Ouro de Melhor Actor - Drama, Jeff Bridges era o grande favorito à conquista da estatueta dourada, num filme que em Portugal deverá ir directamente para DVD.
Kathryn Bigelow por «Estado de Guerra» - Era quase impossível prever. Poderia James Cameron ter voltado a gritar a plenos pulmões que é o rei do mundo? Viria a sera a sua ex-esposa Kathryn Bigelow a levar a estatueta dourada para casa.
«Estado de Guerra» de Kathryn Bigelow - No ano em que a Academia passou a ter 10 nomeados a Melhor Filme, a escolha tornava-se mais difícil, embora «Avatar», «Estado de Guerra» e «Nas Nuvens» reunissem os maiores consensos.
Com 24 anos, é a mais jovem intérprete do leque de nomeadas para o Óscar de Melhor Actriz e aquela cuja carreira, a julgar também pelos filmes que tem em pós-produção, está mesmo à beira de atingir o super-estrelato.
Oscarizada por «A Rainha» em 2007, Helen Mirren é uma das maiores actrizes britânicas da actualidade, cujo reconhecimento popular aumentou de forma sempre crescente nas últimas duas décadas. «The Last Station» é a sua quarta nomeação ao Óscar.
Não é habitual uma actriz receber no mesmo ano nomeações para o Óscar de Melhor Actriz e para o Razzie de Pior Actriz. O que reflecte um pouco a carreira de Sandra Bullock, com alguns papéis memoráveis e muitos filmes de valor mais que duvidoso.
É talvez a maior estrela de cinema da actualidade, que conjuga de forma ímpar o talento, a beleza e a personalidade vincada dos defensores das grandes causas. Com «Nas Nuvens» pode adicionar mais um Óscar ao que já tem na prateleira.
É o mais desconhecido dos cinco nomeados ao Óscar e também o que tem mais a ganhar com a nomeação. O seu currículo no teatro, televisão e cinema independente atingiu um pico de popularidade com a sua notável interpretação em «Estado de Guerra»
O prestígio como actor chegou-lhe tarde, mas, aos 72 anos, Morgan Freeman é um dos mais respeitados e inatacáveis intérpretes da actualidade, que poderá receber o segundo Óscar pelo papel de Nelson Mandela em «Invictus».
Os dez anos com que arrancou o século XXI foram alvo de mudanças radicais no cinema, com filmes para todos os gostos. Oportunidade então para analisar a última década cinematográfica ano a ano.
Embora a sua carreira já seja longa, «Um Homem Singular» valeu a primeira nomeação ao Óscar de Colin Firth, um dos actores britânicos mais apreciados da actualidade, imortalizado como Mr. Darcy na versão televisiva de «Orgulho e Preconceito».
Agora que «Avatar» acabou de ultrapassar nos EUA a marca de 600 milhões de dólares nas bilheteiras auferidos por «Titanic», é tempo de ver em que lugar fica o novo filme de James Cameron quando a inflação é levada em conta.
«Sacanas sem Lei» é o mais recente filme de uma das figuras mais incontornáveis da Sétima Arte das últimas duas décadas, paradigma de uma nova forma de cinefilia e de um novo estilo de cinema independente.
À quinta nomeação ao Óscar pode ser desta que Jeff Bridges veja o seu talento finalmente reconhecido pela Academia, o que é tanto mais curioso quanto o filme pelo qual é nomeado, «Crazy Heart», esteve quase a ir directamente para vídeo.
Após o sucesso esmagador de «Avatar», o número de filmes já em produção a serem convertidos às três dimensões não pára de aumentar. As duas últimas fitas de Harry Potter também vão poder ser vistas com óculos, tal como «Confronto de Titã
É o menos conhecido dos cinco nomeados ao Óscar de Melhor Realizador mas assinou um dos filmes mais poderosos do ano, «Precious», um drama sobre as atribulações de uma adolescente negra e obesa no Harlem.
É apenas a quarta realizadora a ser nomeada ao Óscar mas pode ser a primeira a ganhá-lo, tendo em conta os prémios que «Estado de Guerra» já conquistou. Kathryn Bigelow tem-se distinguido por filmes musculados e de grande calibre cinematográfico.
Com «Nas Nuvens», Jason Reitman cumpre a promessa de um talento que emergiu com «Obrigado por Fumar» e explodiu com «Juno», apresentando um dos filmes mais elogiados e premiados do ano.
Um dos realizadores mais bem sucedidos da história da Sétima Arte, James Cameron tem casado com imensa felicidade a inovação tecnológica com o apelo massivo do público, como testemunham êxitos monumentais como «Titanic» ou «Avatar».