Entre as estreias está uma coprodução da companhia anfitriã, o Teatro Estúdio Fontenova (TEF), com a Companhia João Garcia Miguel. Trata-se de “A ruiva”, numa encenação de Sara Ribeiro, com texto e espaço cénico de João Garcia Miguel, a apresentar de 18 a 21 no Fórum Municipal Luísa Todi.
“Queremos agora que nos questionem a nós, que perguntas nos querem fazer e acrescentar, sobretudo o que anseiam por ver e encontrar” é o desafio deixado por José Maria Dias, diretor artístico do TEF e do festival, no ano em que o certame atinge o quarto de século.
Três exposições que envolvem a comunidade, peças para a infância, performances, um seminário intensivo sobre práticas teatrais e uma caminhada sobre acessibilidade no território da União das Freguesias de Setúbal, em S. Sebastião ou em Palmela, com participantes oriundos do Norte, de Viana do Castelo a Caminha, Santiago do Chile ou Brasil integram também a programação, disse à Lusa Graziela Dias, do TEF.
Um concerto de chica, no dia 17, nos claustros do Convento de Jesus, abre a 25.ª edição do Festival Internacional de Teatro de Setúbal.
Às 22h00, na Praça do Bocage, a companhia catalã Otradanza apresenta “A banda”, um espetáculo sobre uma família nómada e caótica que reúne coreografia, música, dramaturgia, acrobacia, malabarismo, dança e circo, com direção artística de Asun Noales, que, juntamente com Lucas Escobedo, assina a direção cénica.
“Câncer”, pela companhia angolana Tela Negra, no auditório da Escola Secundária Sebastião da Gama, é outra proposta do dia.
No dia 19, o coletivo de Ovar Imaginar do gigante leva ao mesmo auditório o espetáculo “Duas casas”, enquanto Diana Santos, da associação Acesso Cultura, propõe a iniciativa “Vamos dar um passeio”.
“Lista de esperas”, pelo coletivo de Lisboa Caroço, no espaço A Gráfica, e “Coração de Antígona”, pelas Lendias de encantar, na tenda da Escola Secundária Sebastião da Gama, são outras propostas para dia 19.
“Palhinhas, a história de um espantalho”, pelo grupo Krisálida, de Caminha, e “Fase latente”, de Ana Rita Ferreira e Ana Isabel Arinto, serão representadas no auditório e na tenda da Escola Secundária Sebastião da Gama, respetivamente.
Ainda a 19, mas no Cine-Teatro S. João, em Palmela, os chilenos do Escenafísica apresentam “A metamorfose”, que põe em palco a obra criada há 100 anos por Franz Kafka.
“Rascunho de uma candidatura em movimento”, e “A noiva do vento”, pelo grupo cantábrico Oruña de Piélagos, a representar numa sala de aula e no auditório da Escola Sebastião da Gama, respetivamente, podem ver-se no dia 21.
Sofia Miguel Castro e Gonçalo Ramalho protagonizam, no dia 23, no Mercado da Conceição, o espetáculo “encontrei um quadro pensei plantá-lo e plantei”, enquanto à noite, no Fórum Luísa Todi, os brasileiros Circo no Ato apresentarão “Livre acesso”.
“O jogo de Júlia”, pelo Coletivo Levante (Brasil), dia 24, no auditório da Escola Sebastião da Gama, e “Espécies Lázaro”, pelo Teatro Art´Imagem, na tenda daquela escola, são outros dos espetáculos.
“ASAE da liberdade”, pelo Teatro Amanhã, “Primate… Informe para una academia”, pelos chilenos da Escenafísica, e as performances “Cartão de visitas” e “Manifesto Trav(Eco)-Ciborgue”, pelos brasileiros Vinicius Facó e Maria Léo Araruna, constam também do programa.
“A maior flor do mundo”, “Raposódio”, “Se der corda”, pelos cariocas Circo do Ato e “Elektra.25”, pelo coletivo sevilhano Atalaia, a decorrer em quatro espaços diferentes, são as propostas para o último dia do festival, que encerra com um concerto, no pátio da Escola Secundária Sebastião da Gama, pela banda Curcumbia.
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