A organização está a cargo da Associação PédeXumbo e as 21 propostas culturais que fazem parte do programa, disponível em www.pedexumbo.com/festival-sigobaile, chegam a casa do público através de transmissões ao vivo na Internet.
“A PédeXumbo desafia-vos assim para assistirem a três dias de programação ‘online’ com os mais diferentes artistas, que farão a transmissão do seu concerto, baile, oficina de dança ou oficina de ofícios a partir das suas contas” nas redes sociais de Facebook e/ou Instagram”, incentivou a organização.
O #SigóBaile “tem como principal objetivo dar espaço aos artistas independentes que viram o seu trabalho adiado ou cancelado por tempo indeterminado, devido à atual situação que atravessamos”, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), explicaram os promotores.
Depois de, neste dia inaugural, estarem programados bailes com o belga Bert Leemans, os portugueses Nuno Carpinteiro e Natércia Lameiro e o espanhol Sergio Cobos, assim como um concerto com Winga Kan (Portugal), seguem-se, no sábado, nove propostas culturais.
Oficinas de Kizomba (Sérgio Concha e Sofia Arroube), dança indiana (Diana Rego) e Forró (Espaço Baião), um concerto com Tozé Bexiga (Portugal), bailes com o italiano Fillipo Gambetta e os portugueses Eva Parmenter, Vicente Camelo e Celina da Piedade e Ana Santos (Portugal), assim como a atuação do Dj Mati@s (Portugal) são as sugestões da segunda jornada.
O último dia do festival reserva oficinas de Música para Bebés (Stela Silva), Dança para Famílias (Mercedes Prieto), Samba de Gafieira (Espaço Baião) e Danças Europeias (Patrícia Vieira) e mais três bailes, “abrilhantados” pelos portugueses Jeremias e Filipe Valentim (PT) e o francês Joachim Montbord.
Apesar de o evento ser gratuito, o público que assistir aos espetáculos online, é convidado pela organização a contribuir com algum donativo para os artistas.
“Como nesta situação é importante repensar novas formas de contribuição e incentivo a dezenas de artistas e profissionais que estão a passar por esta crise, decidimos abrir o financiamento coletivo” para “garantir uma contribuição mínima para todos os colaboradores deste evento”, disse a associação, garantindo que “toda a verba angariada será dividida de forma igualitária entre os projetos participantes”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 54 mil. Dos casos de infeção, cerca de 200 mil são considerados curados.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 246 mortes, mais 37 do que na véspera (+17,7%), e 9886 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 852 em relação a quinta-feira (+9,4%).
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