Durante seis dias (entre terça-feira e 2 de setembro), o festival vai promover concertos, surf não competitivo, várias manifestações artísticas, demonstrações de artesãos que vão fazer pranchas ao vivo junto à praia do Cabedelo, gastronomia e provas de vinho.
A música arranca logo no primeiro dia na Praia do Cabedelo, onde, durante o festival, haverá sempre concertos às 16:00 e às 17:00, disse Eurico Gonçalves, promotor do Gliding Barnacles, que falava à agência Lusa no final da apresentação do evento, que decorreu na antiga garagem automóvel Auto Peninsular, no centro da cidade.
É nesse espaço que vão decorrer três concertos por noite, de terça-feira até 1 de setembro.
Por lá, vão passar nomes como Time for T, Fugly, Ruby Ann, Scuru Fitchadu, Iguana Garcia, The Parkinsons ou Bad Pelicans.
Já na praia do Cabedelo será possível assistir a "sete artesãos [denominados ‘shapers'] a construírem pranchas de raiz". Haverá ainda exibição de filmes e manifestações artísticas várias.
Pelo festival, passam outros artistas estrangeiros, nomeadamente fotógrafos, numa edição em que o Gliding Barnacles tem um foco especial na fotografia, afirmou Eurico Gonçalves.
"Convidámos fotógrafos portugueses e estrangeiros para fotografarem tudo à volta do Gliding Barnacles para depois ser criada uma grande exposição coletiva na edição de 2019", explanou.
Este ano, a organização espera triplicar o número de estrangeiros a participar no festival, referiu Eurico Gonçalves, sublinhando que, se no ano passado registaram 50 estrangeiros, nesta edição já estão "sensivelmente 140 pessoas confirmadas" vindas do exterior, naquele que é um evento que, desde a primeira hora, pretende afirmar a Figueira da Foz como destino do surf a nível internacional.
Também este ano, o Gliding Barnacles deixa de ser apenas uma parceria entre a Associação de Desenvolvimento Mais Surf e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, para a autarquia passar a ser também co-organizadora do evento, que é apoiado pelo Turismo Centro e pelas juntas de freguesia de São Pedro e Buarcos e São Julião.
Para o presidente da Turismo Centro, Pedro Machado, o festival "traz um conceito novo" para a Figueira da Foz, sendo também uma forma de "ativar" este concelho na sua ligação ao surf e ao mar.
"Acho que a Figueira da Foz tem de aproveitar esta oportunidade, este espevitar provocado não pelos organismos mas pela massa crítica, pela sociedade civil. Temos que aproveitar isto e acho que a Figueira da Foz - o município - tem de aproveitar a energia que está aqui a ser construída", frisou Pedro Machado.
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