A 57.ª edição desta feira do livro, considerada a mais relevante dedicada à literatura e ilustração para os mais novos, estava marcada de 30 de março a 2 de abril, mas foi reagendada para de 4 a 7 de maio, devido "à emergência do vírus Covid-19".
Fonte da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB) explicou à agência Lusa que, tal como acontece em anos anteriores, está planeada a presença física deste organismo, com um espaço de divulgação de autores portugueses.
Entre as editoras que mantêm intenção de estar presentes em Bolonha, apesar do reagendamento, estão a Pato Lógico e a Orfeu Negro, que dividirão um espaço de divulgação na feira, como contou o editor André Letria à Lusa.
A Feira do Livro Infantil de Bolonha congrega anualmente cerca de 30 mil profissionais em torno do negócio editorial de literatura e ilustração para a infância e juventude, com negociações de direitos de venda de novos títulos, lançamentos, exposições, conferências e debates.
O surto repentino, que desde sexta-feira fez aumentar o número de novos casos de coronavírus de seis para 219, fez da Itália o país mais afetado da Europa e o terceiro no mundo depois da China e da Coreia do Sul.
A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, já infetou mais de 79.000 pessoas em todo o mundo, segundo os números das autoridades de saúde dos cerca de 30 países afetados.
O número de mortos devido ao coronavírus subiu para 2.592 na China continental, contabilizando também mais de 75 mil infetados, quase todos na província de Hubei.
Além das vítimas mortais na China continental, já houve também mortos no Irão, Japão, na região chinesa de Hong Kong, Coreia do Sul, Filipinas, Estados Unidos e Taiwan.
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