O festival, organizado pela edilidade local, vai decorrer no Cerro do Peguinho e, além dos concertos, sempre a partir das 22:00, incluirá uma conversa com o compositor, orquestrador e maestro português Jorge Costa Pinto.
Após algumas alterações no «figurino» do festival para poder «ganhar escala», o TassJazz «tem condições para se afirmar a nível nacional e ser uma das referências no panorama dos festivais de jazz em Portugal», disse à agência Lusa o vice-presidente da câmara de Odemira, Hélder Guerreiro.
Trata-se de uma «ambição» do município de Odemira, frisou, referindo que a autarquia vai continuar a apostar no TassJazz e a investir no programa, para conjugar os concertos com outras iniciativas, como oficinas, publicações, exposições e conversas sobre jazz.
De acordo com o autarca, o município quer que «o mundo do jazz a nível nacional veja o TassJazz como o seu espaço», mas também quer que «o festival e o jazz tenham aceitação a nível local e sejam acarinhados e apropriados pelos munícipes» de Odemira.
Para tal, explicou, o município quer «envolver os músicos locais» no TassJazz, para que seja «promotor da música» de Odemira e para que a música que se faz no concelho «esteja presente» no festival, o que será uma das «apostas» para as próximas edições.
O pontapé de saída do festival será dado a 5 de julho com o concerto do guitarrista português Joel Xavier, acompanhado por Milton Batera (bateria) e Markus Britto (baixo).
Segue-se, a 06 de julho, o concerto do quarteto de Laurent Filipe «The Song Band», que junta Laurent Filipe (trompete e voz), Rodrigo Gonçalves (piano), Massimo Cavalli (contrabaixo) e Paulo Bandeira (bateria).
O TassJazz termina dia 7 com uma conversa com Jorge Costa Pinto, às 21:30, seguida do concerto do Herb Geller Trio, constituído pelo saxofonista norte-americano Herb Geller - considerado «um nome incontornável do jazz» pela crítica especializada -, por Daniel Hewson (piano) e Nelson Cascais (contrabaixo).
Nas três noites do festival, durante os concertos, o artista francês Philippe Peseux vai improvisar ao vivo três «telas jazz», uma por noite e por concerto, ou seja, vai pintar a óleo sobre tela.
@SAPO com Lusa
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