“Revolutions Per Minute” é, de acordo com informação disponibilizada no site da galeria Saatchi, “uma celebração da arte urbana que evoluiu desde um passado recente e uma mostra dos diversos e consideráveis talentos evidentes hoje”.
A exposição serve também de “reconhecimento da dívida aos movimentos que existiram antes e, em particular, às culturas musicais e artísticas que nasceram em volta dos discos de 12 polegadas”, e, por isso, “cada uma das obras expostas tem 12 por 12 polegadas [30x30 centímetros]”. Em “Revolutions Per Minute” haverá trabalhos originais, bem como impressões de edição limitada, de artistas que já participaram no festival realizado anualmente em Stavanger desde 2001.
Diogo Machado (Add Fuel) participa com três peças - “Mulig Possibilitas”, “AZ GB01” e “AZ GB 02” – e Miguel Januário com duas - “Diversion” e “Diverge”.
Da lista de participantes fazem parte, além dos dois artistas portugueses, nomes como Alice Pasquini (Itália), Ella e Pitr (França), Ernest Zacharevic (Lituânia), Herakut (Alemanha), Martha Cooper (Estados Unidos), Isaac Cordal (Espanha) e Pixel Pancho (Itália).
“Revolutions Per Minute”, de entrada livre, fica patente na galeria Saatchi até 7 de janeiro.
Ilustrador ‘freelancer’, Diogo Machado começou a reinterpretar azulejos tradicionais, com recurso a ‘stencil’ (pintura com moldes), quando em 2008 foi convidado a participar numa exposição em Cascais, que consistia em revestir edifícios com telas com ilustrações. Desde então, já expôs em várias cidades, em Portugal e no estrangeiro.
Com o projeto ±maismenos±, iniciado em 2005, Miguel Januário mostra a sua faceta mais ‘interventiva’: a título de exemplo, "matou o rei", em Guimarães, pintou frases de pernas para o ar em paredes do Porto, e "disse ámen", em Lisboa, em nome do Espírito Santo, da Sonae e do grupo Amorim. Através do ±maismenos±, Miguel Januário reflete sobre o modelo de organização politica, social e económica que gere a vida nas sociedades atuais.
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