O festival, que se instala nas margens do rio internacional Maças há 17 anos, continua a apostar num registo ibérico e, este ano, “vai presentear as gentes” da aldeia raiana de Quintanilha com um dia de música e convívio intergeracional na localidade a pouco mais de 20 quilómetros da cidade de Bragança.

“Porque são as pessoas que fazem os locais e os momentos, o nosso festival quer, mais do que nunca, homenagear aqueles que diariamente estão lá e que acolhem calorosamente quem chega”, realçou Leonor Afonso, da associação Articulado, a promotora do festival.

O primeiro dia será gratuito e “a música vai-se misturar com a energia de jovens e idosos, nativos e forasteiros, numa comunhão fraternal, selada por conversas, melodias e um jantar comunitário”.

O Parque do Colado, nas margens do rio, recebe o resto do festival com natureza, gastronomia, tradição e as sonoridades do rock e da música alternativa portuguesa e espanhola.

A edição de 2018 “continua a apostar num festival de bandas ibéricas, fazendo jus ao bonito local que o acolhe, o rio transfronteiriço: Maçãs/Manzanas”, como vincou a organização, na apresentação do cartaz.

O Quintanilha Rock chama festivaleiros dos dois lados da fronteira e este ano continua a destacar “o já habitual palco na praia com bandas e DJ's para animar aqueles que aproveitam também para ir a banhos nas águas do Maças.

O local dispõe ainda de espaço para campismo e a gastronomia tradicional da região “continua a ser uma prioridade num festival que diz não à 'fast-food' (comida de plástico) e ao descartável”.

O cartaz do festival é composto por bandas como Lapantim, Cavalheiro, El Lado Obscuro de La Broca, Fugly, Baxtards, Galgo, Suave Geração, Paraguaii, Grandfathers House, Bed Legs, Octa Push (na foto acima), além da música eletrónica.

No primeiro dia, em que o palco é aldeia de Quintanilha, além das bandas, atuará, também, o artista de 'stand up comedi' da margem sul de Lisboa, RUIM.