Os concertos realizam-se no Fórum Cultural do Seixal, num cartaz que a organização define "de novos talentos e respeitados mestres do jazz”, e que se prolonga até 27 de outubro.
Hoje, Mark Guiliana, que já colaborou com Avishai Cohen, Brad Mehldau, David Bowie e Matisyahu, entre outros, sobe ao palco seixalense fazendo-se acompanhar pelo contrabaixista Chris Morrissey, o pianista Fabian Almazan e o saxofonista Jason Rigby, músicos com os quais gravou o álbum “Jersey” (2017).
Na sexta-feira, o baterista português José Salgueiro apresenta o seu mais recente projeto, Transporte Colectivo. Além de Salgueiro, o quinteto é constituído por João Paulo Esteves da Silva, ao piano, Guto Lucena, no saxofone e clarinete baixo, Cícero Lee, no contrabaixo, e Mário Delgado, na guitarra.
O Aaron Parks Trio toca no sábado, sublinahndo a organização que “o pianista de Seattle tem estado na linha da frente da exploração das fronteiras do jazz, e chamou a atenção quando fez parte da formação do veterano trompetista Terence Blanchard”.
O trio do saxofonista e compositor Kuba Wiecek, formado por Michal Baranski, no contrabaixo, e Lukasz Zyta, na bateria, toca a 24. No dia seguinte, toca o quarteto italiano Roots Magic, composto por Alberto Poppolla (clarinetes), Errico De Fabritiis (saxofone alto), Gianfranco Tedeschi (contrabaixo) e Fabrizio Spera (bateria).
No penúltimo dia, em cartaz está o projeto conjunto do contrabaixista João Hasselberg e do guitarrista Pedro Branco, “explorando um universo formado por composições de ambos". Os músicos fazem-se acompanhar de outros três "notáveis do panorama jazz e alternativo da música nacional, Afonso Cabral (voz), Afonso Pais (guitarra) e João Lencastre (bateria)”.
A pianista Clara Bley, que também atua no Jazz ao Centro, com o seu trio, encerra o certame, atuando com Andy Sheppard, no saxofone, e Steve Swallow no contrabaixo.
A organização aponta Bley como “uma das verdadeiras livre pensadoras do jazz”.
A revista Down Beat referiu-se ao seu mais recente álbum, “Andando el Tiempo”, como “uma obra-prima”.
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