A banda inspirada na música de nomes como Ennio Morricone (que fez a banda sonora de “O Bom, o Mau e o Vilão”, de Sergio Leone) ou Dick Dale surge depois de, durante uma temporada na Holanda, Miguel Azevedo ter criado um conjunto de faixas de música “tipo Tarantino, western, guitarrada, instrumental” para a banda sonora de um videojogo, que acabou por nunca ser lançado.
De regresso a Portugal, Azevedo mostrou-as ao baterista Kinörm, que sugeriu que fossem tocadas, juntando-se o guitarrista Varejão e o baixista Martelo, completando o quarteto com nome de trio: “Somos quatro, é sempre uma confusão”, reconhece o também guitarrista Miguel Azevedo, entre risos.
A criação do álbum agora lançado começou em 2017, quando alugaram um espaço para dois meses, ao longo dos quais nem tudo foi gravado, o que levou o grupo a “andar por outras salas”.
“Exatamente na altura em que estamos a gravar o disco, nesse final de 2017, o Rui Quintela, que tem as lojas Louie Louie, disse que alinhava fazer vinil daquilo. Começou aí outra aventura”, explicou Miguel Azevedo, justificando a opção por um formato “que faz sentido à banda”.
Nesse momento, a banda aproveitou para “arrumar a imagem”, pondo “as coisas mais ‘premium’”, ou seja, acrescentando à indumentária o fato, a “gravatinha” e a camisa branca.
Com fotografias de Rui Pinheiro, o álbum de estreia de O Bom, o Mau e o Azevedo – “Os Azevedos”, em versão curta – tem ainda a colaboração de Eurico Amorim no teclado numa das faixas, Manel Cruz na harmónica no tema “Devil’s Island”, para além de Joel Costa, Dário Alexandre e Ivo Moreira.
A banda prepara-se para anunciar concertos em vários pontos do país, estando o disco disponível em formato digital, enquanto a versão em vinil ficará disponível em breve.
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