Nelson Freire, que atua regularmente em Portugal, apresenta um programa que inclui duas sonatas de Ludwig van Beethoven, a Sonata para Piano n.º 14, em dó sustenido menor, “Ao luar”, e a Sonata n.º 31, em Lá Bemol Maior, Op. 110, num programa que inclui igualmente duas peças de Claude Debussy - “Reflets dans l’eau (Images I)” e “Poissons d’or (Images II)” -, e ainda o Noturno em Si Bemol Maior, do compositor polaco Ignacy Jan Paderewski.
O recital de Nelson Freire completa-se com três composições de Fryderyk Chopin, Impromptu n.º 2, em Fá Sustenido Maior, Mazurka em si menor, e a Balada n.º 3, em Lá Bemol Maior.
Nelson Freire, de 73 anos, apresentou-se em 2014, nesta mesma sala, com a Orquestra Gulbenkian.
A partir desta temporada a orquestra tem como maestro titular, o suíço Lorenzo Viotti, que se estreia este fim de semana, dirigindo o Coro e a Orquestra Gulbenkian, com a "Canção do Destino", para coro e orquestra, opus 54, de Johannes Brahms, e a Sinfonia nº. 1, em Ré Maior, "Titã", de Gustav Mahler - um programa interpretado na quinta-feira à noite, retomado de novo no sábado.
Lorenzo Viotti, segundo informação da Fundação Gulbenkian, nasceu no seio de uma família de músicos de ascendência italiana e francesa, na cidade de Lausanne, na Suíça.
Estudou piano, canto e percussão na cidade francesa de Lyon, tendo sido percussionista da Filarmónica de Viena, entre outras orquestras. Simultaneamente, estudou direção de orquestra com Georg Mark, em Viena, e com Nicolás Pasquet, no Conservatório Franz Liszt, em Weimar, na Alemanha.
Viotti venceu, em 2015, o festival de jovens maestros de Salzburgo, na Áustria. Antes, tinha já vencido o Concurso Internacional de Maestros de Cadaqués, em Espanha, depois de uma primeira vitória, em 2013, na Alemanha.
O jovem helvético, entre outras orquestras, dirigiu a Sinfónica de Tenerife, a Filarmónica da BBC de Manchester, a Royal Liverpool Philharmonic e a Orquestra Nacional de Lille.
Como maestro liderou as Sinfónicas de Viena, de Tóquio e Osaka, no Japão, a de Bamberg, na Alemanha, a de Gotemburgo, na Suécia, a Orquestra Nacional de França, a Filarmónica de Bremen, na Alemanha, e a de Roterdão, na Holanda, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a Orquestra da Rádio de Munique, a Tonkünstler Orchestra, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Sinfónica Nacional da Rádio Dinamarquesa, a Camerata Salzburg, a Staatskapelle, de Dresden, na Alemanha, a Gustav Mahler Jugendorchester, e a Royal Philharmonic Orchestra, entre outros,.
Em agosto de 2016 estreou-se no Festival de Verão de Salzburgo, tendo dirigido a Orquestra Sinfónica da Rádio de Viena. Voltou à cidade austríaca no ano passado, tendo então partilhado um concerto comemorativo com o maestro Christian Thieleman.
À frente da Orquestra Gulbenkian, estreou-se em janeiro do ano passado.
Na área da ópera, Lorenzo Viotti dirigiu “La belle Hélène”, de Offenbach, no Théâtre du Châtelet, em Paris, “La cambiale di matrimonio”, de Rossini, no Teatro La Fenice, em Veneza, no nordeste de Itália, “Carmen”, de Bizet, em Klagenfurt, no sudeste da Áustria, “Rigoletto”, de Verdi, na Ópera de Estugarda, no leste de França, e na Dresden Semperoper, na Alemanha, “Viva la Mamma!”, de Donizetti, na Ópera de Lyon, em França, e “Werther”, de Massenet, em Klagenfurt e Frankfurt.
Este ano Lorenzo Viotti recebeu o prémio Newcomer nos prémios Opera Internacional.
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