O tenor Erin Caves protagoniza “Parsifal”, cujo elenco inclui ainda os cantores líricos Ante Jerkunica, Michael Kraus e Sónia Alcobaça, acompanhados pelo Coro do Teatro Nacional de S. Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Depois do Porto, “Parsifal”, em versão de concerto, sobe à cena em Lisboa, no Teatro Nacional de S. Carlos (TNSC), no dia 15 deste mês.
Segundo comunicado do TNSC, nestas duas récitas "são apresentados o prelúdio e as intervenções corais da cena do Graal (cena 2) do I ato e o III ato completo, que decorre numa Sexta-feira da Paixão".
O norte-americano Erin Caves regressa a Portugal, depois de ter interpretado Tristão, na ópera "Tristão e Isolda", também de Wagner, em 2017, no TNSC.
Outro regresso é o do maestro inglês Graeme Jenkins, que dirigiu as óperas "Peter Grimes", de Benjamin Britten, na temporada de 2916/17 do TNSC, e, nesta temporada, "Alceste", de Gluck, que foi protagonizada por Ana Quintans.
O drama musical em três atos, de Richard Wagner foi estreado em Bayreuth, na Alemanha, no teatro de ópera do compositor (Festspielhaus), em julho de 1882.
O compositor alemão morreu no ano seguinte, aos 69 anos, em Veneza.
Em Portugal, a estreia teve lugar no TNSC, em janeiro de 1921, "com uma receção muito positiva do público e da crítica“.
Uma nota do TNSC, esclarece que "a ideia para a composição de 'Parsifal' remete para um período em que tivera contacto com o poema épico medieval 'Parzival', da autoria do cavaleiro e poeta alemão Wolfram von Eschenbach (1170-1220)".
"A ópera, que narra a demanda do Santo Graal por Parsifal, um dos cavaleiros do mítico rei Artur, é referida por Wagner como uma 'representação teatral sacro-festiva‘", e tem sido "alvo de diversas leituras que sublinham a centralidade da temática cristã“.
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