Na 21ª edição do festival da Zambujeira, a organização manteve o objetivo de sempre: surpreender. "A ideia é sempre renovar para ir ao encontro ao que o público quer. Hoje existem redes sociais, que não existiam quando o festival surgiu, e que nos dão uma noção clara do que é que as pessoas querem ver e ouvir no MEO Sudoeste. Tentámos agradar e o festival é muito mais que música: é a experiência do convívio com amigos; é a natureza, a praia", frisa Luís Montez.
"Este ano, destaco o concerto do Mac Miller e dos The Chainsmokers, no dia de abertura; Os Jamiroquai e o nosso DJ, a que poderia chamar residente, Martin Garrix - o número um da DJ Mag-, que dá sempre grande espetáculo. Para além disso, as condições do campismo e do canal vão deixar as pessoas muito agradadas. Temos wi-fi gratuito em todo o recinto, do campismo ao estacionamento", lembra o promotor do MEO Sudoeste.
Mas as novidades não ficam por aqui e começam no novo espaço do festival. "Temos um espaço novo, a Vila Santa Casa, e espero que toda a gente participe através dos vários workshops ou das instalações de arte performativas. Além disso, temos a cozinha comunitária, as pessoas podem cozinhar e estão disponíveis todos os equipamentos para fazer um grande almoço ou um grande jantar. Temos a lavandaria que lava e seca a roupa; Temos um serviço com o Continente de entregas no recinto; Temos transportes gratuitos para a praia - e por quatro euros quem quiser pode ir para a praia de Vila Nova de Milfontes", destaca Luís Montez em conversa com o SAPO Mag.
Outra das novidades - e que vai agradar especialmente aos campistas - é o serviço de massagens. "Temos também massagens tailandesas - são tailandesas que estão aqui a trabalhar na apanha da framboesa, que nesta época têm menos trabalho, e que vão ao MEO Sudoeste massajar as costas depois de uma noite a dormir na tenda", conta.
No MEO Sudoeste, os festivaleiros vão ter a oportunidade de ficar (literalmente) com a cabeça no ar. "Temos uma discoteca no ar e que vai estar sempre a bombar - o público vai ser levado a mais de 100 metros de altura", conta Luís Montez, acrescentando que serão vários os DJs que vai animar o elevador-discoteca do festival.
Durante uma semana, milhares de festivaleiros vão fazer da Zambujeira do Mar a sua casa de férias. Para o promotor do festival, a tranquilidade é uma das mais valias do MEO Sudoeste. "É um ambiente muito bom, com tranquilidade. Há convívio com amigos e boa música. É uma mistura explosiva: praia, boa música e amigos. É o que se passa aqui", sublinha.
Mas, há 20 anos, como é que isto tudo começou? Porquê a Zambujeira? "Fiz um concerto na Zambujeira com os Xutos e Pontapés e gostei muito. Depois de ter feito uma edição do Vilar de Mouros que foi um sucesso, a câmara de Caminha não autorizou que se repetisse no ano seguinte e, como tinha a certeza que era um evento que o público queria - estar com a natureza e desfrutar da música num fim de semana-, porque não vir para a Costa Vicentina? Testámos e assim aconteceu", revela o responsável máximo pela organização do festival.
"A primeira edição foi marcante porque isto estava tudo atrasado. Estávamos a colocar a vedação do espaço e a cortar bilhetes. Foi emocionante. Depois, no ano seguinte, o concerto dos Portishead com a Beth Gibbons a fazer moche. O concerto dos Jamiroquai foi memorável. O concerto dos Da Weasel em que o Virgul partiu a perna. Foram alguns os momentos marcantes", enumera Luís Montez, que promete que a edição de 2017 também vai ficar na memória de todos os que passarem pela Herdade da Casa Branca.
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