Esta obra do escritor judeu, nascido em Brody, antiga cidade da Hungria, foi escrita no exílio francês em 1933, e publicada nesse ano, em Amesterdão.
Em janeiro desse ano, Roth partiu com a mulher para Paris e, numa carta ao seu par, Stefan Zweig, expressa a sua preocupação: “Já se apercebeu certamente de que nos esperam grandes catástrofes. Independentemente das privadas – pois a nossa existência literária e material está destruída -, tudo aponta para uma nova guerra”. E, pressentindo a subida ao poder, em Berlim, de Adolfo Hitler, escreveu: “A barbárie consegue impor-se. Não tenha ilusões. É o reino do inferno”.
Esta novela relata a história de uma invulgar paixão vivida por um chefe de uma estação ferroviária, casado e pai de duas filhas, e a condessa Walewska, que ajudou a salvar de um trágico acidente. A condessa russa era também casada e do seu romance com Fallmerayer nasceu uma filha. Um dia tudo terminou, tão súbito como se iniciara, com a chegada do conde.
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