Miguel Araújo, que apresentou o mais recente álbum, "Giesta", o terceiro a solo, no centro de artes Barbican em setembro passado, toca desta vez no Jazz Café, uma sala que oferece um ambiente mais "íntimo".
Apesar de o nome apontar para um determinado estilo de música, The Jazz Café, cuja origem remonta aos anos 1980 mas que só está no presente local, em Camden Town, desde 1990, acolhe artistas de géneros que vão desde o hip hop ao rock, blues, recebendo frequentemente músicos internacionais.
Por exemplo, na sexta-feira, terá lugar um evento intitulado "Afro Lisboa", onde os DJ Tiago Barros, conhecido por "Djeff Afrozila", e Rita Maia vão animar a noite com música que é escutada nas discotecas da capital portuguesa.
No concerto de dia 13, Miguel Araújo terá como abertura a cantora e guitarrista portuguesa Joana Almeirante, que fez parte da banda de Araújo e que tem feito a primeira parte de concertos de Araújo em digressão nacional este ano.
No último dia do mês, será Paulo Furtado, o músico por detrás do projeto The Legendary Tigerman, a subir ao palco da sala de concertos Oslo Hackney, no âmbito da digressão internacional de promoção do álbum "Misfit", que começou em França em janeiro.
O álbum foi composto durante uma viagem de Paulo Furtado aos Estados Unidos, na companhia do realizador Pedro Maia e da fotógrafa Rita Lino, que resultou também no filme "Fade into nothing".
Vocalista e guitarrista, Furtado deixou de estar sozinho em palco com a sua harmónica e sistema de percussão para passar a ser acompanhado por Paulo Segadães (bateria), João Cabrita (saxofone) e Filipe Rocha (baixo).
A abertura do concerto estará a cargo de Sean Riley, o projeto do português Afonso Rodrigues, que lançou recentemente o primeiro disco a solo, "California", gravado em quartos de motel nos Estados Unidos com recurso apenas à voz e guitarra.
"California" surgiu de um desafio lançado por Paulo Furtado a Afonso, que até aqui se apresentou como parte do coletivo Sean Riley & The Slowriders.
O concerto, promovido pela plataforma The Portuguese Conspiracy, tem o apoio do Instituto Camões.
Foto: Paulo Teixeira
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