O artista, que se estreou há dez anos pela primeira vez em Portugal, mostra-se expectante com a atuação de hoje no MEO Sudoeste. "A expectativa é grande. Preparamos este concerto durante muito tempo", contou ao SAPO Mag.
Esta é a primeira vez que o músico angolano sobe ao palco do festival da Zambujeira do Mar. "É a minha estreia. Estou muito contente. É uma emoção diferente. Sempre sonhei estar neste festival. Hoje, felizmente, chegou a minha vez", confessou.
O cantor garante que atuar num festival é muito diferente do que um concerto a solo. "Um festival tem características completamente diferentes. Em pouco tempo, temos de fazer o espetáculo crescer e atingir o nível máximo. É uma dinâmica diferente", explicou.
O músico angolano tem dado sobretudo concertos em Portugal e Angola, mas também nos países de língua oficial portuguesa, como Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe, e nas comunidades portuguesas espalhadas um pouco por todo o mundo.
O cantor angolano, que tem como influências musicais Michael Bublé e Michael Jackson, confessou que, após a sua atuação no festival ao início da noite, vai ficar para assistir à atuação de Richie Campbell, de quem é fã.
Autor de quatro álbuns – “Vitória” (2005), “Amor e Festa na lixeira” (2008), “Por Angola” (2012) e “Por Amor” (2016) –, Matias Damásio admite que a música que faz é resultado de várias influências. “Bebemos de muitos países", conta.
Apesar do seu dia a dia ser "normal", onde se ocupa a tocar violão, a escrever músicas ou a sair com amigos ou família, "o eterno romântico" é um fenómeno de popularidade. O videoclip "Loucos", um dos principais temas do álbum “Por Amor” e que conta com a participação de Héber Marques, dos HMB, ultrapassou já os 32 milhões de visualizações no YouTube. Um 'boom' que “não estava à espera, apesar da expectativa.”
O artista que, este ano, esgotou os Coliseus de Lisboa e Porto vai, no próximo ano, dar mais um passo na sua carreira: em 2018, o cantor angolano sobe ao palco do MEO Arena.
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