O festival, de entrada livre, vai voltar a ocupar as Escadas do Quebra Costas, na Alta de Coimbra, com concertos de jazz todos os fins de semana, entre 22 de junho e 1 de setembro.
A programação do festival é marcada pela aposta em diferentes projetos e abordagens ao jazz, indo do ‘dixie’ até uma abordagem jazzística à música de Carlos Paredes.
Para o diretor do festival, o músico Paulo Bandeira, a programação é marcada por uma atitude pedagógica ao optar-se por um jazz "mais audível e mais melódico, mas que não deixa de ser muito complexo”.
“Não tem é tanta coisa estranha para quem não está habituado a ouvir jazz", explicou Paulo Bandeira, à agência Lusa.
O festival arranca a 22 de junho com os Dixie Gringos e a 23 conta com um trio liderado pelo contrabaixista Zé Eduardo.
Pelo Quebrajazz passam nomes como o contrabaixista Carlos Barretto (com atuação a solo a 3 de julho), o projeto "Entre Paredes" - uma homenagem do jazz à música de Carlos Paredes -, entre 6 e 7 de julho, Maria João (com OGRE a 13 de julho e uma abordagem à poesia de Aldir Blanc a 14) e Alma Nuestra, projeto de jazz latino liderado por Victor Zamora e que conta com Salvador Sobral (10 e 11 de agosto).
João Espadinha, Marta Hugon, o quinteto Jeffery Davis, Kite, Círculo, Saga Cega, Synesthesia 6et são outros dos nomes que atuam nas Escadas do Quebra Costas, durante o verão.
O festival encerra com o Quebra Ensamble, liderado pelo diretor da Orquestra de Jazz de Matosinhos, Carlos Azevedo.
Paulo Bandeira sublinha que o lugar onde o festival decorre acaba por encantar os artistas, sendo alguns deles já presenças habituais no evento.
"Na primeira vez que o Mário Laginha veio, ficou com uma cara admirada quando viu onde é que ia tocar. Depois, ficou o fã número um do espaço", salientou o diretor do festival, considerando que o espaço, para além de esteticamente "mágico", ao nível da acústica "é divinal".
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