A mostra constituída por mais de 20 peças e comissariada por Jean François Chougnet, estará patente a partir de sexta-feira, 13 de julho, no Hôtel Départemental des Arts – Centre d’arte du Var, de acordo com o ateliê da artista num comunicado hoje divulgado.
“Exagérer pour inventer” inclui “uma Valquíria inédita – ‘It’s Raining Men’ (2018), composta por fatos de homem e cujo título é uma referência à famosa música das Weather Girls (1983)”.
A exposição inclui “algumas obras que pertencem ao início da carreira da artista, como a icónica ‘Passerelle’ (2005), ‘Euro-Visão’ (2005) e ‘Neoblanc’ (2004), juntamente com um corpo de trabalho que há muito não era apresentado e que inclui ‘Bundex Car’ (2000), ‘Style for Your Hair’ (2000), ‘Pas de Deux’ (2002) e ‘Fashion Victims’ (apresentada aqui numa versão revista da obra original criada em 2001)”.
“Exagérer por inventer” fica patente até 18 de novembro.
Joana Vasconcelos, 46 anos, começou a expor na década de 1990, tendo o seu trabalho começado a tornar-se conhecido internacionalmente em 2005, ano em que participou na Bienal de Veneza com a peça "A Noiva".
Em 2012, tornou-se na primeira mulher e artista mais jovem a expor obras no Palácio de Versalhes, em Paris.
Um ano depois representou oficialmente Portugal na Bienal de Arte de Veneza, num projeto comissariado por Miguel Amado, que levou um cacilheiro, transformado em obra de arte, ao recinto principal da mostra internacional de arte contemporânea.
No final de junho, inaugurou no Museu Guggenheim Bilbao a exposição “I’m your mirror”, a primeira mostra individual de um artista português naquele espaço em Espanha.
A mostra, composta por cerca de 35 obras de Joana Vasconcelos, 14 das quais novas, incluindo uma máscara veneziana feita com 231 molduras de duplo espelho e que tem um peso aproximado de 2,5 toneladas, que é a ‘estrela’ da exposição, estará patente até 18 de novembro.
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