Ao todo, são 21 apresentações de uma dezena de espetáculos, o que inclui três estreias absolutas e quatro estreias nacionais, além de várias atividades paralelas de formação, a cargo do Instituto Nacional de Artes do Circo (INAC), e uma mostra de obras para programadores internacionais.

A abertura do evento, no dia 25, está a cargo da companhia sul-americana El Nucleo, que apresenta “Somos” em estreia nacional no Rossio da Sé, em Braga, pelas 22:00, com dois acrobatas inspirados “por temas como o encontro, a solidão e o lugar de todos no mundo”, sendo que a obra é reposta no dia 27, na Praça D. Maria II, em Famalicão.

Depois de apresentar “Arquétipo – Acto II” no festival portuense Trengo, a companhia portuguesa Radar 360 apresenta o sucessor, “Arquétipo – Acto III – Imortal”, na Avenida Central de Braga, pelas 19:00 de dia 26, numa coprodução com o festival, antes de ir ao Jardim Público da Alameda, em Guimarães, no dia 27, e a Famalicão, a 28.

“Boat – Transe Poétique” é a proposta dos franceses Hors Surface, com estreia nacional marcada para Famalicão, no dia 26, pelas 19:00, numa interpretação do poema “Le Bateau Ivre” ("O Barco Bêbedo"), de Arthur Rimbaud, enquanto a peça de malabarismo “Flaque”, da companhia gaulesa De Fracto, se estreia em Guimarães, no dia 27.

O INAC apresenta “Esboço para Paraísos”, em Vila Nova de Famalicão, no dia 26, e em Braga, no último dia do festival, refletindo “uma tentativa de redefinir, imaginar e trair a ideia de paraíso”, e foi criado de forma coletiva com os artistas de circo residentes.

“Sodade”, trabalho dos franceses Cirque Rouages, parte de “um cabo infinito” para ver como quatro corpos podem ser “ondas de um tempo passado que retorna e continua incessantemente”, com música ao vivo, e encerra o festival no Jardim do Paço dos Duques, em Guimarães, pelas 22:00.

A programação integra ainda espetáculos de várias companhias nacionais e internacionais, como a ibérica troposfera.xyz, a francesa Libertivores, com elementos franceses e do Camboja, ou Le Colletif Bigbinôme, entre outros destaques.

Uma das atividades paralelas preparadas para o último dia é um debate, subordinado ao tema “O que fazer com esta nova vaga?”, marcado para o bracarense GNRation pelas 16:00, no qual se reflete “o ciclo que se tem vindo a consolidar no âmbito do circo contemporâneo”, bem como a importância da região Norte e do próprio certame para “essa mesma afirmação”.

A organização, a cargo do Teatro da Didascália, vai ainda promover “uma bolsa de criação” para alunos que lhes permita “desenvolver uma obra com estreia prevista na edição de 2019”.