Promovido pelos estudantes do segundo ano da licenciatura em Teatro da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR) do Politécnico de Leiria, o Festival Ofélia surge este ano numa edição renovada, tendo como novidade o alargamento a atividades nas escolas secundárias da cidade.
Um grupo de estudantes do primeiro ano da licenciatura em Teatro participa na iniciativa “Semana Raul Proença”, que decorre no Agrupamento de Escolas Raul Proença, e no âmbito da qual os estudantes da ESAD.CR “vão dinamizar duas sessões de animação teatral”, divulgou a organização.
Esta pré-programação do festival arranca hoje, com Filipe Correia e Ricardo Jerónimo a dinamizarem, na biblioteca da Escola Raul Proença, uma sessão prática de sensibilização teatral, denominada “Nunca mais silêncio”, com a finalidade de “experimentar e refletir sobre o que pode ser o Teatro”.
Neste programa, Carolina Santos e Francisco Salgueira promovem também hoje o “Poetry Slam”, uma partilha de rimas, com um estilo mais ‘underground’, aberto ao público, no Bar Déjà-Vu, a partir das 23:00.
Ainda no pré-festival, Alexandra Pinheiro, Filipa Garradas, Jessy Olivo, Maria Botas, Sónia Guerra e Teresa Ferreira vão orientar, na quinta-feira, uma sessão intitulada “À descoberta do teatro”.
A sessão decorrerá na Escola Básica Santo Onofre, com o objetivo de “criar um momento de magia, de diversão, de sensibilização e aproximação à criatividade teatral”, segundo a organização.
Já o festival, propriamente dito, decorrerá entre os dias 8 e 11, datas em que o Ofélia receberá instituições de ensino superior nacionais convidadas para quatro dias de apresentação de “espetáculos e exercícios teatrais, criações desenvolvidas pelos estudantes de Teatro, um workshop e um encontro entre os participantes, para partilha de preocupações, anseios e planos para o futuro”, pode ler-se num comunicado enviado às redações.
Entre as entidades convidadas para a edição deste ano os organizadores destacam a Universidade do Minho, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, um grupo de antigos alunos da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC) do Politécnico de Lisboa, a Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa (ESTAL), a Universidade de Évora, e a Escola Profissional de Artes Performativas da Jobra (ART’J).
O programa integra, no último dia do festival, a realização de uma oficina de técnica de ‘clown’, com a orientação de Margarida Gonçalves.
Especialista naquela técnica a formadora propõe-se “abordar o clown como ferramenta para o jogo do ator, como forma de despertar um novo vocabulário físico, e explorar um ponto de vista muito particular sobre o mundo, subvertendo-o, adquirindo uma visão poética, risível e ingénua, e sem nunca ter o medo do ridículo”.
O programa decorrerá sobretudo na escola anfitriã - a ESAD.CR -, mas as peças e encontros passarão também por espaços da cidade como o Parque D. Carlos I ou a sala estúdio do Centro Cultural e de Congresso.
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