Em comunicado, o festival confirmou a mudança do festival de julho para setembro, avançada pelo presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, a 15 de junho, segundo o autarca a pedido da empresa produtora, que então confirmou à Lusa o adiamento para setembro.
De acordo com a organização, o evento vai aproveitar para “experimentar novas formas de configurar o programa, abraçando a cidade que o acolhe de um modo diferente”, aproveitando a deslocação “para fora do período tradicional dos festivais de verão portugueses”.
“Dez edições depois de se ter assumido como espaço essencial para a descoberta da mais interessante produção contemporânea dos quatro cantos do globo, o Milhões de Festa vai reinventar-se”, pode ler-se no documento, hoje divulgado.
Com a programação e indicações sobre a compra de bilhetes a ser anunciada “nas próximas semanas”, o Milhões pretende introduzir várias mudanças no seu conceito, com “novas propostas programáticas”, para “criar uma maior proximidade entre o público e os artistas”, o que poderá passar pela participação e interação entre as duas partes.
Por outro lado, também o “envolvimento dos espaços, equipamentos e património da cidade” será explorado para mudar a ‘face’ do evento, que também pretende criar “novos momentos dedicados à população residente no concelho”.
Produzido pela editora portuense Lovers & Lollypops, a primeira edição do Milhões de Festa foi no Porto, em 2006, mudando-se para Braga no ano seguinte, antes de se fixar em Barcelos em 2010.
Depois de dois acordos celebrados entre festival e autarquia, 2017 foi o único ano com a realização garantida, decorrendo, entretanto, negociações com vista à continuidade.
Uma das imagens de marca do festival tem a ver com o facto de um dos palcos ficar instalado nas Piscinas Municipais.
Em 2017, o festival decorreu de 20 a 23 de julho com dezenas de bandas e artistas, como Galgo, Riding Pânico, Stone Dead, Mike El Nite, Duquesa ou Moor Mother, entre muitos outros.
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