A cerimónia, que conta com a presença do músico Pedro Abrunhosa, entre outras personalidades, realiza-se às 18:30, no auditório maestro Frederico de Freitas, na sede da SPA, em Lisboa.

Diogo Piçarra protagonizou, este ano, um caso polémico do Festival da Canção, do qual desistiu, após acusações de plágio do tema que apresentou, "Canção do Fim", que desmentiu veementemente.

"A minha posição mantém-se em relação à minha música, a consciência tranquila e cabeça erguida. Mas não pretendo alimentar mais esta nuvem. Tudo isto que se criou em torno da minha participação já não é Música", afirmou o músico em comunicado, quando anunciou a sua desistência.

"Nunca participaria num concurso nacional com a consciência de que estava a plagiar (...). Teria agarrado na guitarra e feito outra coisa qualquer", afirmou o músico.

“Canção do fim” tinha passado à final do Festival da Canção, em finais de fevereiro, com a pontuação máxima, tanto do júri como do público.

Natural de Faro, Diogo Piçarra concorreu aos concursos televisivos “Ídolos”, em 2009, e “Operação Triunfo”, em 2010.

Piçarra iniciou-se na música aos 17 anos, quando criou a banda Fora da Bóia, que durou até 2011, tendo circunscrito a sua atividade ao Algarve.

Em 2012, venceu a quinta edição do concurso “Ídolos”, tendo ganhado uma bolsa de estudo na London Music School e a possibilidade de gravar um álbum para a Universal Music.

O músico apresentou o seu primeiro álbum, “Espelho”, produzido por Fred Ferreira, responsável por trabalhos de bandas como Orelha Negra, Buraka Som Sistema e Banda do Mar, em 2015, que sucedeu ao EP “Sessions” (2014).

Em fevereiro de 2016, Diogo Piçarra publicou a autobiografia "Diogo Piçarra em Pessoa".

Em abril do ano passado, editou o álbum “do=s ('dois')”, no qual contou com a participação de Valas e April Ivy. Este álbum foi escrito e composto pelo próprio Diogo Piçarra.

O Prémio José da Ponte foi criado em 2015, após a morte do compositor, tendo como principal objetivo distinguir jovens criadores musicais portugueses.

Em 2015, foram distinguidos os D.A.MA., em 2016, Agir e, no ano passado, Capicua.