"Estou mentalizado e altamente motivado para fazer estes concertos todos, começando aqui no Micaelense, esta noite, com sala esgotada. É um bom presságio", indicou o músico alentejano à agência Lusa, falando antes do concerto tido na quinta-feira à noite em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
António Zambujo estará até 20 de maio em todas as ilhas dos Açores para atuações a solo, com viola, numa digressão a que deu o nome de "Açoreana António Zambujo Tour 2018": na sexta-feira o músico toca na ilha de Santa Maria, sábado e domingo desloca-se ao Faial, terça e quarta-feira tem atuações agendadas para o Pico, passando depois ainda, e por ordem, por São Jorge, Terceira, Graciosa, Flores e Corvo.
Os concertos, frisou, "não têm um alinhamento previsto", dando-se "por blocos, começando pelas influências e acabando a tocas as músicas originais dos discos" e, inclusive, músicas novas para um futuro disco de originais a editar ainda em 2018.
"Em cada concerto o alinhamento vai sempre mudar, tendo naturalmente por base as músicas que mais gosto de tocar", incluindo algum repertório das ilhas.
António Zambujo, Prémio Amália Melhor Intérprete, em 2006, editou até ao momento seis discos de originais, um álbum ao vivo e um trabalho onde interpreta canções de Chico Buarque, "Até Pensei Que Fosse Minha", editado em 2016.
Segundo Caetano Veloso, António Zambujo, de 42 anos, “é um jovem cantor de fado que faz pensar em João Gilberto” e “é de arrepiar e fazer chorar”.
O seu percurso musical tem sido trilhado entre o Fado e o Cante Alentejano.
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