Além do decano dos compositores polacos, outros artistas convidados são o DSCH-Schostakovich Ensemble, cujo diretor artístico é o pianista Filipe Pinto-Ribeiro, e o artista plástico Pedro Proença, autor dos vários cartazes que ilustram a temporada.
Desde a temporada 2013/14, que a OML conta com artistas convidados com os quais trabalha. Em 2017/18, a temporada que está a terminar, tiveram esse estatuto o violoncelista Pavel Gomziakov, o compositor Magnus Lindberg e o fotógrafo Joel Santos.
A programação de 2018/19, orientada em três eixos - Temporada Barroca, Sinfónica e Clássica - tem previsto, entre outros projetos, em setembro próximo, um concerto celebrativo da realização da Exposição Internacional de Lisboa, em 1998 (Expo98), em que será solista o pianista Mário Lagina, e ainda, no âmbito das efemérides, outro, em dezembro próximo, em memória do escritor José Saramago (1922-2010), que foi distinguido há 20 anos com o Nobel da Literatura.
António Mega Ferreira, diretor executivo da Associação Música, Educação e Cultura (AMEC), que tutela a OML, disse que Krzysztof Penderecki é, “dos compositores [contemporâneos], o que tem a mais longa presença, de forma regular, nas salas portuguesas, pelo menos desde a década de 1970”.
O compositor polaco vai dirigir a OML no dia 09 de junho de 2019, em que será interpretado o seu 2.º Concerto para violino e orquestra, “Metamorfoses”, em que é solista Sayaka Shoji, e a Sinfonia n.º9, “Do Novo Mundo”, de Antonín Dvorák.
A OML vai interpretar várias peças de Penderecki, ao longo da temporada, como o "Largo" para violoncelo e orquestra, que será tocado em setembro próximo, sendo solistas o violoncelista Adrian Brendel, do DSCH-Schostakovich Ensemble.
A Polónia será, aliás, uma presença regular na temporada, no âmbito do centenário da sua independência, em 1918, que é comemorada no concerto de 18 de novembro, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, dirigido por Krzysztof Penderecki, que conta com a participação do Coro da Rádio Polaca.
Pedro Amaral, diretor artístico da AMEC desde 2013, passou a ser o maestro titular da OML, anunciou hoje Mega Ferreira, referindo que o regente, “além do seu excelente trabalho e empenho, já dirigiu mais de cem concertos da OML”.
Entre os novos projetos, foram hoje apresentadas "Histórias da Formiga Rabicha", destinadas às crianças, que se realziarão todos os primeiros domingos de cada mês, de outubro a junho próximos, no Teatro Thalia. Cada sessão apresenta concertos narrados, "música que conta contos" a famílias e às suas crianças.
A Formiga Rabicha é uma personagem criada pela OML, que Mega Ferreira apresentou como "uma formiga que queria ser cigarra". Pedro Amaral, por seu turno, disse o insecto "se distrai" do formigueiro, "e gosta de ouvir música e contar histórias".
"Pedro e o Lobo", de prokofiev, no dia 7 de outubro é o conecrto inaugural desde projeto.
Comentários