Na apresentação do ciclo, a Casa da Música destaca a interpretação ao vivo da música de clássicos do cinema e de “bandas sonoras emblemáticas”, na abertura, assinalando ainda os 130 anos do nascimento de Charles Chaplin no regresso da “magia do cinema” àquela instituição.
Pelas 12:00 de domingo, Francisco Ferreira dirige a Banda Sinfónica Portuguesa num concerto que atravessa vários géneros do cinema através das suas bandas sonoras, começando com um arranjo de Erik Rozendom do trabalho de Hans Zimmer para a saga “Piratas das Caraíbas”.
O programa inclui ainda uma combinação de “algumas das melodias mais célebres de desenhos animados”, com arranjo do belga Marcel Peeters, e a obra “The Ghost Ship”, do espanhol José Alberto Pina.
A fechar, um arranjo em torno do musical “Miss Saigon”, de Alain Boublil e Claude-Michel Schonberg, por sua vez inspirado na ópera “Madame Butterfly”, de Puccini, e o 13.º espetáculo com mais tempo em cena na Broadway.
“A Idade do Ouro”, filme de 1930 escrito por Salvador Dalí e realizado por Luis Buñuel, é o mote para a estreia nacional de nova música do argentino Martin Matalon, interpretada pelo Drumming – Grupo de Percussão a acompanhar o filme, numa sessão marcada para terça-feira.
Segue-se, em 16 de fevereiro, um concerto concebido e interpretado por António Serginho, Óscar Rodrigues e Peixe, num exercício de criação ao vivo sobre a projeção de filmes de Charles Chaplin e Buster Keaton.
“Aos filmes clássicos de Chaplin ou Buster Keaton juntamos novas sonoridades num cine-concerto imperdível”, aponta a Casa da Música, que coproduziu o espetáculo com o festival Indiejúnior.
No mesmo dia, Chaplin volta à tela com “A Quimera do Ouro”, uma comédia de 1925 que será musicada pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, dirigida pelo maestro norte-americano Jayce Ogren.
A fechar, em 19 de fevereiro, o Remix Ensemble da Casa da Música junta-se às sopranos Leonor Melo e Ângela Alves, e à meio-soprano estónia Iris Oja, para refletir sobre o universo de “poder e ameaça da natureza” de “Shelter”, filme de 2005 de Bill Morrison que conta com música de David Lang, Michael Gordon e Julia Wolfe, a partir de um libreto de Deborah Artman.
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