A peça, inspirada no clássico literário de Lewis Carroll (1832-1898), será acompanhada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pelo maestro José Eduardo Gomes, que assegura a interpretação musical nas doze apresentações programadas para o público.

Com figurinos e cenários assinados por Renê Salazar, desenho de luz de Ernst Schieß e música de Tchaikovski, a versão do clássico "Alice no País das Maravilhas" pelo coreógrafo cubano Howard Quintero, criada para a CNB, estreou-se em 2021, no Teatro Camões, e regressa agora ao mesmo palco para assinalar o natal.

A obra de Lewis Carroll narra as aventuras de Alice, uma menina curiosa que, ao seguir um coelho branco apressado, cai numa toca e é transportada para um mundo mágico e surreal, onde encontra personagens excêntricas como o Gato de Cheshire, a Rainha de Copas e o Chapeleiro Louco.

Durante a sua jornada, Alice vive situações absurdas, como encolher e crescer de tamanho, participar num chá eterno e testemunhar um julgamento caótico, tudo numa realidade que desafia as leis da lógica, e que depois verifica ter sido produto de um sonho.

A história - que aborda o poder da criatividade e da curiosidade infantil - explora temas como a identidade, a imaginação e a passagem da infância para a maturidade, refletidos nas experiências de Alice enquanto tenta compreender as regras estranhas desse novo mundo.

Antes do primeiro espetáculo deste ciclo no Teatro Camões, a CNB realiza um Ensaio Geral Solidário a 11 de dezembro, que permite ao público assistir à preparação final com um donativo a partir de 12 euros para instituições de solidariedade.

No dia 14 de dezembro, às 17h00, o 'foyer' do Teatro Camões acolhe uma conversa do ciclo “Vamos Falar de Dança”, de entrada gratuita, sujeito a reserva no site da CNB, para debater o universo de "Alice no País das Maravilhas".

Nos dias 22 e 29 de dezembro, após as apresentações, decorrem sessões do novo ciclo de conversas “No Final Falamos”, iniciativa que junta público e artistas para promover o diálogo e aprofundar a relação com a dança.

Além disso, entre hoje e 8 de dezembro, realizam-se ateliês de dança para crianças e famílias, intitulados “Tic tac, o Coelho passou por aí?”, dirigidos pela bailarina Sílvia Santos, para explorar o imaginário da história de Alice.