
Serão 12 os trabalhos do músico em exibição, apresentando os mesmos retratos de personagens reais e fictícias que Dylan recolheu da própria vida, da memória e da sua imaginação, pintados a pastel em guardanapos ou em papelão.
“O Bob Dylan é uma das figuras culturais mais influentes do nosso tempo. Ele sempre criou um mundo altamente visual, seja com as suas palavras ou com a sua música, ou com as suas pinturas e pasteis”, comentou Sandy Nairne, diretor da National Portrait Gallery, a propósito da exposição “Bob Dylan: Face Value”, que foi buscar o nome ao livro com o mesmo título, editado este mês, onde Dylan diz: “Eu fiz esboços a maior parte da minha vida. Em blocos de notas, em guardanapos, em papel áspero ou papelão, pratos e chávenas de café… basicamente, onde houvesse algo para olhar...”.
“O Dylan é um dos nossos mais fantásticos, até extraordinários, contadores de histórias. Ter as suas histórias em formato visual, permitir ao visitante fazer as suas próprias histórias através do seu trabalho é intrigante”, continuouNairne.
Esta não é a primeira vez que Dylan exibe as suas pinturas, tendo já exposto em galerias na Alemanha, Londres e Nova Iorque. É, porém, a primeira vez que Dylan exibe os seus trabalhos numa galeria britânica desde 2008, ano em que a The Halcyon Gallery acolheu uma coleção de desenhos do artista criados entre 1989 e 1992.
No final do mês, Bob Dylan regressa aos discos com um novo álbum de raridades e gravações inéditas. “The Bootleg Series, Vol. 10 – Another Self Portait (1969-1971)” é editado a 26 de agosto e inclui 35 faixas gravadas nos anos 70, durante as sessões de estúdio que resultaram nos álbuns “Self Portrait” e “New Morning”.
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