“O que é singular neste festival é que para além dos concertos, é possível apreciar a gastronomia do Alto Alentejo, adquirir artesanato, assistir à apresentação de um livro ou ir a uma sessão de autógrafos. Existe uma oferta cultural variada que não tem nada a ver com os outros festivais”, garante José Morais, da Produtores Associados, que organiza o evento a decorrer entre 29 de agosto e 1 de setembro.
O Festival do Crato, que até 2009 era uma Feira de Artesanato e Gastronomia, passou em 2010 a olhar para a música como elemento central, sem descurar da tradição. "A música passou a ser ofio condutor transversal aos vários públicos, com o intuito de trazer mais gente ao Crato”, comenta José Morais.
O evento é ímpar na região. “Era necessário pensar num festival de música para o interior e Norte alentejano. Mesmo na raia espanhola não há festivais com estas características. A ideia foi criar um grande evento com caractér estruturante para a região”, acrescenta o responsável da produtora.
O festival é já considerado o maior cartão-de-visita do Crato. Este ano conta com um espaço para acampar com melhores instalações sanitárias, garante a organização, e mais sombreamento.
“Ao contrário dos outros festivais, não há filas para comer e não se come mal. São dias em que se come particularmente bem e com ofertas culturais interessantes”, diz José Morais.
Com um cartaz cem por cento português, o evento organizado pela Câmara Municipal do Crato espera 45 mil pessoas nos quatro dias de festival, por onde passarão nomes como Mafalda Arnauth, Amor Electro, Boss AC, A Naifa, Sétima Legião, Dead Combo, Pedro Abrunhosa e Buraka Som Sistema.
“Temos um conjunto de projetos de música portuguesa com uma afirmação internacional assinalável, o que é um motivo de orgulho na programação deste ano”, remata José Morais.
O bilhete para os quatro dias de festival custa 20 euros e dá acesso ao parque de campismo. O preço dos bilhetes diários varia entre 6 e 10 euros. A entrada é grátis para menores de 12 anos.
Mais informação no site do festival.
@Nuno de Noronha
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