Cantora lírica de formação, Josephine Foster lançou, depois de um par de discos de tiragem caseira, o álbum homónimo do duo Born Heller, com o hoje considerado reputado baixista Jason Ajemian.
"Música de grande carga humana, traduzida em leveza praticamente impossível, carregada por uma voz raríssima, profundamente livre e transparente, a espalhar a mais discreta das bondades", descreve a promotora.
Após a estreia a solo com "Hazel Eyes, I Will Lead You" (Locust, 2005), Josephine Foste passa por um disco em trio de psych rock discordante e um álbum de lieder de Schubert, Schumann e Brahms, escolhidas a dedo.
O "regresso à base" é feito com "This Coming Gladness" e em "Graphic As a Star" pega nos poemas de Emily Dickinson, musicando-os. Mais tarde, em 2010, fez um álbum com o seu companheiro Victor Herrero e respetiva banda, inteiramente dedicado ao cancioneiro do poeta espanhol Federico García Lorca, banido em Espanha em 1931.
Surge em 2012 com um novo trabalho, gravado por Andrija Tokic, que trabalhou no LP dos Alabama Shakes. Assim, no palco do B.Leza, em Lisboa, vão estar Josephine Foster e o seu Victor Herrero na guitarra, Paz Lechantin (A Perfect Circle, Entrance, RTX) no baixo e Alex Neilsen (Six Organs of Admittance, Will Oldham) na bateria.
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