O festival deixa o centro da cidade e instala-se nas ruínas do monumento do século XVII, classificado como Imóvel de Interesse Público em 1982.
Em 2019, o espaço foi concessionado, no âmbito do programa Revive, para construção de uma unidade hoteleira.
Sem novidades sobre a concretização desse projeto, é A Porta que reabre ao público o edifício, com uma programação que, como em edições anteriores, compreenderá concertos, ‘workshops’, instalações, exposições, debates, residências artísticas, atividades criativas, jantares temáticos, feiras e atividades para famílias.
“O festival sente a responsabilidade de continuar a abrir portas, regenerar, querer mais e melhor para Leiria. Por isso, independentemente dos futuros projetos para o antigo Convento dos Capuchos, esta é uma oportunidade única para, na edição de 2024, abrir portas há muito fechadas no bairro e promover a sua valorização e do seu património histórico e cultural”, explicou, em comunicado, o diretor do festival, Miguel Ferraz.
O local, há mais de 80 anos desocupado, após ter servido como hospital militar e armazém, será intervencionado de modo a criar condições para que a população possa visitá-lo em segurança e conhecer um pouco mais sobre a sua história.
“Estamos a falar de um monumento a caminho dos 400 anos, que deu nome a um dos bairros mais ilustres da cidade e que faz parte da memória de tantos leirienses”, destacou o organizador.
Com a mudança de localização, A Porta continua, desde 2014, a “abrir novas portas em Leiria, promovendo o diálogo entre as comunidades locais e o território que ocupam e apelando ao pensamento e à participação cívica”.
A intenção é convidar as comunidades envolventes a conhecerem e celebrarem a história do local e, se possível, a contribuírem para a conversa sobre o seu futuro.
Até ao momento, o único artista anunciado para o festival deste ano é Iolanda, vencedora do Festival da Canção de 2024, que atua em Leiria no dia 15 de junho.
Em 2023, o festival A Porta atraiu cerca de 15 mil visitantes.
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