O prémio é atribuído pela associação de críticos do Reino Unido, que reúne mais de 500 críticos das várias áreas artísticas.
“O ano passado trouxe uma grande oportunidade para Dinis Sousa e este aproveitou-a ao máximo, dirigindo impressionantes apresentações de ‘Les Troyens’, de Berlioz, em Londres, Salzburgo e Berlim”, lê-se no comunicado divulgado na quarta-feira e divulgado na sexta pela Orquestra XXI, projeto que criou com outros músicos portugueses emigrados.
Os críticos britânicos realçaram que “Sousa consegue um equilíbrio ideal entre atenção ao detalhe e um forte sentido da arquitetura das obras, e traz sempre uma energia eletrizante e dramática à sua direção”.
Na última temporada, Dinis Sousa estreou-se em salas como o Carnegie Hall, em Nova Iorque, a Philharmonie de Berlim, no Festival de Salzburgo, na Philharmonie de Paris, entre outras, à frente de orquestras como a Royal Concertgebouw Orchestra, Swedish Radio Symphony Orchestra, Orchestre Révolutionnaire et Romantique, English Baroque Soloists e o Monteverdi Choir.
O maestro, natural do Porto, foi descrito pelo jornal The Guardian como “eletrizante em momentos de grandiosidade, drama e intensidade emocional”, as suas apresentações ao longo desta temporada foram aclamadas pela imprensa um pouco por todo o mundo, enfatizou o comunicado.
Dinis Sousa estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, e foi nomeado maestro titular da orquestra Royal Northern Sinfonia em 2021, depois de já ocupar o cargo de maestro assistente do Coro Monteverdi e Orquestras, do regente John Eliot Gardiner.
No ano passado, o português substituiu Gardiner em múltiplos concertos do Coro Monteverdi, sob o aplauso da crítica.
A 10 de junho de 2015, foi condecorado com o grau de Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique.
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