A celebrar as bodas de prata, o Festival da Sardinha da Praia do Pedrógão volta a colocar aquele pescado no prato ou no pão dos visitantes, durante os fins de semana de 4 a 7 de julho e de 11 a 14 de julho, no recinto criado na Avenida da Maré Viva, com uma decoração alusiva à arte xávega e ampliado para receber mais de 95 mil visitantes esperados para os oito dias do evento.

David Carreira, no dia 6 de julho, e Quinta do Bill, dia 13, são os cabeças de cartaz da programação musical. “A música, como em todos os eventos, é muito importante porque atrai sempre pessoas de fora das nossas fronteiras regionais. Portanto, é um bom cartão de visita para que possamos mostrar o que temos de melhor e essas pessoas depois voltarão”, disse à agência Lusa Catarina Louro.

“Este ano vamos aparecer com uma nova imagem, um novo logótipo, uma nova decoração no espaço, precisamente para celebrar as bodas de prata. Temos vindo sempre a crescer muito no número de visitantes. No ano passado, tivemos 95 mil visitantes e a nossa meta é ultrapassar precisamente este número”, revelou a vereadora da Economia e dos Grandes Eventos da Câmara de Leiria.

Para a autarca (PS) é possível chegar aos 100 mil visitantes. “Estou muito confiante que isso vai acontecer, porque temos tido um número de visitas crescente ao longo do tempo”, sublinhou, ao referir que a marca Leiria tem vindo a afirmar-se e os eventos “vão além das fronteiras regionais”.

“Isto para nós é muito relevante, porque leva o nome de Leiria, da nossa economia, dos nossos operadores económicos e a marca dos nossos produtos mais longe, fazendo com que depois esta marca, sendo positiva, as pessoas que nos visitam momentaneamente regressem aos nossos estabelecimentos comerciais, ao nosso património e que conheçam melhor Leiria”, insistiu.

Catarina Louro considerou que o Festival da Sardinha é um evento “muito relevante para este território do norte do concelho”, quer para os restaurantes da praia, quer para as nove tasquinhas, coordenadas pelo movimento associativo da Freguesia de Coimbrão e das uniões das freguesias de Monte Real e Carvide e de Monte Redondo e Carreira, que estarão dentro do recinto.

Nos pratos dos visitantes não estará só a sardinha. O carapau é outra opção e os mais novos têm um menu infantil, constituído por douradinhos, que “foi muito bem-sucedido” no ano passado.

“O festival da sardinha é um evento que vive de forma articulada com o associativismo e os operadores privados locais”, adiantou, referindo que, apesar dos restaurantes não estarem dentro do recinto do festival, eles integram o evento no seu próprio espaço.

Catarina Louro frisou que o festival necessita da relação entre os restaurantes e as coletividades, pois sozinhos nenhum deles “teria capacidade para responder” ao número de visitantes que procuram o evento.

No ano passado cada restaurante da Praia do Pedrógão e a praça da gastronomia venderam cerca de oito toneladas de sardinha, sublinha uma nota de imprensa.

Além da música e da sardinha, o artesanato também terá destaque.