Mário Laginha é o autor de uma das músicas do disco, «Un Amor», que além da versão que Cristina Branco canta em espanhol, tem uma versão para piano solo.

O novo álbum integra pela primeira vez fados tradicionais como o fado Súplica e o Menor do Porto.

«Cada vez gosto mais de cantar fado. Cada vez tem mais a ver comigo. Estou a descobrir mais coisas quando canto», disse a intérprete à Lusa.

A capa do primeiro álbum gravado por Amália Rodrigues, no Rio de Janeiro, e algumas músicas que ouviu em digressão como «Dos Gardenias», conduziram Cristina Branco a este disco em que canta 16 temas, «todos eles referentes à paixão, temática comum ao fado e ao tango», disse a cantora.

«A paixão e a sensualidade que sobrevivem naturalmente no fado e no tango foram o mote do álbum», afirmou Cristina Branco.

«Este é um disco de paixão e muito latino, como um navio que saísse de Buenos Aires, passasse por Lisboa, aportasse em Marselha, e o fado e o tango se encontrassem em Paris», referiu.

Em palco com Cristina Branco, além de Laginha, estarão todos os músicos com os quais gravou o álbum: Ricardo Dias (direção musical e acórdeão), Bernardo Couto (guitarra portuguesa), Bernardo Moreira (contrabaixo), Carlos Manuel Proença (viola), João Paulo Esteves da Silva (piano), Ana Cláudia Serrão, André Ferreira, Carlos Gomes e Marco Pereira (violoncelos), Jorge Reis (saxofone) e Lars Arens (trombone).

Depois do São Luiz, Cristina Branco apresenta o novo álbum no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém (01 de Abril), seguindo-se o Centro Cultural de Paredes de Coura (08 de Abril), partindo em seguida em digressão internacional.

Cristina Branco atuará na Escandinávia, onde dará cinco concertos, fará um périplo pela Holanda, onde deu os primeiros passos como cantora, seguindo-se a França, onde atuará em sete salas, entre elas a parisiense La Cigale, no dia 18 de Maio.

SAPO/Lusa