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Filmes: Os grandes vencedores e derrotados do verão

L.S.
1 set 2016 16:20
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  • Disney desiste de segundo filme "Star Wars", avança com novo "A Idade do Gelo" em 2026
    L.S. · Atualidade · 18 nov 2024 15:39

    Disney desiste de segundo filme "Star Wars", avança com novo "A Idade do Gelo" em 2026

Este artigo tem mais de 8 anos
Hollywood voltou a apostar em grandes espetáculos de efeitos especiais, comédias e animações para arrastar multidões para as salas de cinema este verão. Chegou a altura de fazer um balanço do que resultou e do que não correu como os estúdios esperavam na temporada que agora termina.
  • Hollywood voltou a apostar em grandes espetáculos de efeitos especiais, comédias e animações para arrastar multidões para as salas de cinema este verão. Chegou a altura de fazer um balanço do que resultou e do que não correu como os estúdios esperavam na temporada que agora termina.
  • "À Procura de Dory", "A Vida Secreta dos Nossos Bichos" e, em menor grau, "Angry Birds: O Filme", confirmam que a animação continua forte, gerando grandes receitas tanto nos Estados Unidos como no resto do mundo.
  • A Marvel soma e segue, mas, igualmente importante, aproveitou para apresentar Tom Holland como o novo Homem-Aranha e as reações foram muito positivas.
  • O fim deste filme apontava descaradamente para uma sequela, mas é duvidoso que Hollywood vá por aí depois de ficar com um dos maiores fracassos de 2016. Vinte anos passaram desde o primeiro filme e não há Will Smith: erros fatais.
  • Não é um fracasso, mas também não foi o fenómeno que se esperava nas bilheteiras depois do grande entusiasmo que surgiu quando Matt Damon e o realizador Paul Greengrass disseram que iam fazer mais um filme. Era talvez o título mais aguardado da temporada, mas ficou uns furos abaixo do desfecho perfeito de "Ultimato" em 2007.
  • A certa altura parecia que ia arrasar o verão, mas após uma estreia em grande as receitas começaram a cair a pique, tal como aconteceu com o 'irmão' "Batman v Super-Homem: O Despertar da Justiça". Fica a sensação de semi-desilusão pois parece que o estúdio não ganhou tanto como se esperava, mas, por outro lado, a queda nas bilheteiras semana após semana não foi tão acentuada como a de "Batman v Super-Homem". E a sensação geral é que "Esquadrão Suicida" é melhor. E foi mais barato.
  • O Chapeleiro Louco despede-se do cinema, pelos menos nos próximos anos. O filme caiu com estrondo nas bilheteiras americanas e foi um sinal que o público ia rejeitar quase todas as sequelas do verão. O cada vez mais determinante mercado internacional ajudou a compor as contas, mas foi um filme caríssimo que se revelou um péssimo investimento.
  • As receitas nos EUA foram metade das do primeiro filme, o que normalmente seria fatal, mas este é um caso em que a sequela foi muito forte nos outros mercados (em Portugal foi visto por. quase 241 mil espectadores).
  • É o sexto filme mais lucrativo do verão, mas mesmo assim é um dos derrotados pois foi caríssimo e desiludiu nos EUA. Pior, não está a ter no mercado internacional o impacto que precisava para compensar. Um problema para o estúdio, que estava tão confiante que anunciou outra sequela ainda antes da estreia.
  • Em Portugal, passou despercebido, mas esta comédia foi uma das agradáveis surpresas do verão. E uma boa notícia para a sua estrela, Mila Kunis, depois do fracasso de "Ascensão de Júpiter" o ano passado.
  • Ao cair do pano do verão chegou uma das maiores bombas comerciais: "Ben-Hur" custou 100 milhões de dólares e a sua estreia nas salas americanas mal passou os 11 milhões. O projeto pretendia lucrar com o interesse do público por filmes de teor religioso, mas este revelou-se um desastre de proporções... bíblicas. Nem as bilheteiras internacionais o vão salvar.
  • Um sucesso simpático nos EUA ampliado em muito a nível internacional com Emilia Clarke e Sam Claflin, este é um melodrama comovente sobre uma rapariga vai trabalhar para uma mansão para dar assistência a um homem que ficou recentemente tetraplégico e quer suicidar-se.
  • Atingido pela polémica antes da estreia por causa de ter um elenco feminino, esta comédia até teve boas críticas, mas não foi o fenómeno comercial nos EUA como a nível internacional que o estúdio precisava para pagar o orçamento elevado. Uma sequela parece muito duvidosa a não ser que se torne um sucesso em 'home video'.
  • É uma das histórias bizarras da temporada: custou 160 milhões de dólares e rendeu 47 no mercado americano. Mas antes de lá chegar foi um sucesso gigantesco... na China, que em breve será o mercado cinematográfico mais importante do mundo. E por isso o ok para a sequela é muito provável.
  • Está encontrado um novo duo cómico, formado por Kevin Hart e Dwayne Johnson, Para o primeiro, esta comédia de extremos consolidou-o como uma grande estrela.
  • É como o coelho das pilhas: dura e dura. Nos EUA deixou de arrastar multidões há muito tempo, mas continua a ser um dos favoritos a nível internacional. Enquanto for assim, Hollywood não deixará de fazer mais filmes.
  • Um filme histórico que se passava durante a Guerra Civil nos Estados Unidos (1861-65), pretendia funcionar como contra-programação entre títulos de super-heróis, animações e comédias, mas caiu com estrondo apesar de ter uma estrela como Matthew McConaughey, vencedor recente dos Óscares.
  • "The Conjuring 2 - A Evocação", "Águas Perigosas", "Lights Out - Terror na Escuridão" e ainda "Nem Respires" e "The Purge: Election Year" custaram pouco dinheiro e tiveram receitas, tanto no mercado americano como no internacional, que têm muito mais peso nos livros de contabilidade de Hollywood do que quase todos os 'blockbusters'.
  • Uma saga a dar grandes sinais de cansaço, não só nos EUA mas também a nível internacional, com as receitas deste filme a ficarem substancialmente abaixo das de "X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido" (2014). As atenções viram-se para o próximo "Wolverine", a estrear em 2017.
  • Depois do sucesso do primeiro filme em 2014, Seth Rogen, Rose Byrne e Zac Efron regressaram para contar a mesma história, mas agora com Chloë Grace Moretz como "inimiga". O filme não foi caro, mas quando as receitas ficam por pouco mais de um terço das que teve o original, é altura de parar.
  • Seth Rogen teve muito mais sorte com esta animação para adultos que produziu e co-escreveu, além de ser uma das vozes. O orçamento ficou pago só com os lucros do mercado americano e a carreira internacional só agora vai começar.
  • Más notícias para Megan Fox: esta é outra saga que deve ter feito as despedidas das salas de cinema para os anos mais próximos, depois da sequela render menos de metade do primeiro filme, lançado apenas há dois anos.
  • As estrelas já não têm a importância de outros tempos? O encontro no grande ecrã de Ryan Gosling e Russell Crowe teve grande exposição mediática, mas o filme conseguiu ser um enorme flop nos EUA e correr ainda pior nos outros sítios,apesar de nem ter sido muito caro.
  • Não foi o desastre artístico que muitos antecipavam (as críticas até foram simpáticas para Alexander Skarsgård e Margot Robbie nos emblemáticos papéis de Tarzan e Jane), mas foi uma desilusão nas bilheteiras americanas e o mercado internacional pouco mais ajudou para pagar um filme caríssimo. Provavelmente um regresso sem continuação...
  • Foi a primeira estreia de verão (antes de ser verão) e acabou como uma mancha no currículo de Chris Hemsworth, Jessica Chastain, Charlize Theron e Emily Blunt. A sequela de "A Branca de Neve e o Caçador" manteve o caçador e perdeu a Branca de Neve (depois do escândalo amoroso que envolveu Kristen Stewart e o realizador Rupert Sanders). Pior, perdeu muito dinheiro.
  • Steven Spielberg em baixo de forma num género, o de fantasia, em que deu muito dinheiro a ganhar a Hollywood. Melhores tempos virão, provavelmente ainda antes de novo "Indiana Jones" em 2019.
 
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