Um novo projeto com Scarlett Johansson foi confirmado na segunda-feira e não passaram nem 48 horas para a sua escolha estar novamente envolvida em polémica.
A atriz vai ser a estrela de "Rub & Tug", um filme biográfico sobre Dante "Tex" Gill, importante figura do submundo de Pittsburgh na década de 70 por gerir uma rede de salões de massagens que era uma fachada para a prostituição.
Só que Dante "Tex" Gill chamava-se Jean Marie Gill e foi "uma mulher que prefere ser conhecida como um homem", como descreveram artigos dos jornais da época.
O filme abordará como este transexual se apoiou na comunidade gay para fazer crescer o seu império, mas segundo o Deadline, o elemento central da história é a intensa relação com a sua namorada Cynthia, papel que ainda não foi atribuído. Gill acabou detido e condenado a sete anos de prisão por evasão fiscal.
As redes sociais encheram-se de críticas com a escolha de Scarlett Johansson, identificada como uma atriz cisgénero, defendendo que a rara oportunidade devia ser dada a um ator transexual.
O realizador do projeto será Rupert Sanders, o mesmo de "Ghost in the Shell - Agente do Futuro" (2017), muito criticado por ter colocado precisamente a atriz no papel de Motoko Kusanagi e Major, visto por muitos como uma personagem oriental.
Contactado pela Bustle para obter uma reação por causa de mais uma polémica de "casting" a envolver a sua cliente, um porta-voz da atriz disse: "Digam-lhes que se podem dirigir aos representantes de Jeffrey Tambor, Jared Leto e Felicity Huffman para obter reações. "
Este representante acrescentou que o comentário é da própria Scarlett Johansson.
Ela está, claro, a referir-se às personagens interpretadas por Jeffrey Tambor na série "Transparent", Jared Leto em "O Clube de Dallas" (que lhe valeu o Óscar) e por Felicity Huffman em "Transamerica" (também nomeada para a estatueta).
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