Embora já tenha terminado a parcela da Festa do Cinema Francês na capital (o evento prossegue até 8 de novembro em Almada, Porto, Guimarães, Faro e Coimbra), os amantes lisboetas da Sétima Arte do hexágono vão continuar sem ter razões de queixa: a ZON Lusomundo converteu uma das salas de cinema do Centro Comercial Amoreiras num espaço dedicado exclusivamente à exibição do cinema francês.
Segundo
Irene Luís, da Direcção Central de Comunicação Corporativa da ZON Lusomundo, esta aposta insere-se «na política da empresa de levar o entretenimento a públicos cada vez mais diferenciados. O objetivo é oferecer aos espetadores a possibilidade de ver cinema francês, de forma continuada e cómoda, contribuindo também para o desenvolvimento do cinema europeu, nomeadamente através da promoção da cinematografia francesa».
Na década passada, houve já uma tentativa semelhante por parte da Medeia, que transformara o cinema Nimas numa sala dedicada exclusivamente ao cinema francês, com êxitos como
«O Gosto dos Outros» e
«Sabe-se Lá», mas a experiência acabaria por ter curta duração.
Neste caso, a localização geográfica nas Amoreiras pode ser um trunfo adicional, já que, segundo Irene Luís, «o cinema está situado numa zona que pode permitir o acesso da comunidade francófona da cidade. Em termos geográficos fica perto do Liceu Francês, do Instituto Francês de Portugal e da Alliance Française».
«Românticos Anónimos», de
Jean-Pierre Améris, é o filme que abre hoje a sala, a que se seguirão
«Os Encantos do 6ºAndar» e
«O Último Vôo», este último com o casal
Marion Cotillard e
Guillaume Canet.
De acordo com a responsável, «a nova sala de cinema francês nos Cinemas ZON Lusomundo Amoreiras vai contar com estreias regulares a cada três semanas, algumas em exclusivo. Dependendo do sucesso de cada um deles poderão continuar noutra sala do complexo». Algumas das películas «serão estreias exclusivas em Lisboa, outras poderão estar em exibição em diferentes salas, dependendo do potencial comercial de cada filme estreado e do plano de lançamento dos distribuidores», conclui Irene Luís.
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