A medida responde a uma análise dos vídeos publicados na plataforma pela rede de televisão, que pertence ao magnata da imprensa Rupert Murdoch.
"Temos uma política clara sobre informações falsas sobre a COVID-19 (...) para evitar a disseminação de notícias falsas sobre o coronavírus que possam prejudicar o mundo real", frisou o YouTube em um comunicado.
Com 1,86 milhões de subscritores na plataforma, a emissora, propriedade de uma filial do grupo News Corp de Murdoch, é seguida por militantes conservadores de fora da Austrália.
Publicações que questionam a existência de uma pandemia ou a eficácia das vacinas foram partilhadas amplamente nas redes sociais.
Há três dias, o canal publicou uma história na qual um apresentador conhecido pela sua oposição às restrições sanitárias criticava a prorrogação do confinamento em Sydney.
A Sky News confirmou ter sido temporariamente bloqueada pelo YouTube.
Um porta-voz defendeu que a rede "apoia discussões e debates sobre um grande número de questões e pontos de vista, o que é essencial para qualquer democracia".
O YouTube possui três níveis de sanções: a primeira é uma suspensão de uma semana, depois de duas semanas se houver reincidência nos 90 dias seguintes e, por último, a retirada permanente da plataforma.
O ex-presidente americano Donald Trump foi suspenso no início de 2021 no YouTube.
A plataforma de vídeos é propriedade da Alphabet, empresa matriz da Google.
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