Esta terça-feira, dia 11 de junho, o Tribunal de Sintra condenou a empresa de Cristina Ferreira. a Amor Ponto, Lda. (antiga Cristina Ferreira Lda., que detém com o pai), a pagar uma indemnização à SIC pela “abrupta e surpreendente" quebra de contrato em 2020, de acordo com a SIC Notícias.

Segundo o canal, a apresentadora foi absolvida, mas a empresa que detém foi condenada a pagar indemnização.

De acordo com a SIC Notícias, o tribunal decidiu "condenar a 1.ª Ré Amor Ponto Lda., (…), a proceder ao pagamento à Autora SIC Sociedade Independente de Comunicação S.A. da quantia € 3 315 998,67 (três milhões trezentos e quinze mil novecentos e noventa e oito euros e sessenta e sete cêntimos), acrescida de juros, à taxa comercial, desde a citação até efectivo e integral pagamento".

O Tribunal explica que decidiu "condenar a Amor Ponto Lda. a pagar à SIC a indemnização arbitrada, absolvendo desse pedido Cristina Ferreira” por "ter entendido que o concreto contrato de prestação de serviços celebrado havia sido entre a SIC e Amor Ponto Lda., não se confundindo esta com a sua sócia maioritária e gerente".

Em setembro de 2020, a SIC deu entrada com um processo contra a apresentadora e diretora de ficção e entretenimento da TVI, Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, para o pagamento de uma indemnização de 12,3 milhões de euros pela quebra do contrato com a estação do grupo Impresa.

O montante apurado tem em conta, além do incumprimento do contrato que estava em vigor até 2022, os prejuízos calculados por perdas de receitas em IVR (concursos com chamadas de valor acrescentado), em publicidade, em patrocínios e em ações comerciais.

"A SIC lamenta a decisão abrupta e surpreendente, mas apesar da desilusão, quer agradecer o trabalho de Cristina Ferreira desenvolvido ao longo deste curto mas intenso período, no seio de uma equipa vencedora, que continuará a empenhar o seu talento e profissionalismo para merecer a confiança do público”, podia ler-se no comunicado de 2020, da SIC.

A saída de Cristina Ferreira da SIC foi conhecida em 17 de julho de 2020, altura em que foi anunciado que iria regressar à TVI dali a dois meses como diretora e tornar-se acionista da Media Capital.