As duas primeiras temporadas de "La Casa de Papel" conquistaram milhões de espectadores em todo o mundo - a produção espanhola tornou-se a série de língua não inglesa mais vista quando as partes um e dois foram lançadas na Netflix, em 2018. Úrsula Corberó (Tokio), Jaime Lorente (Denver), Alba Flores (Nairobi), Miguel Herrán (Rio), Esther Acebo (Estocolmo), Enrique Arce (Arturo), Darko Peric (Helsinki), Pedro Alonso (Berlim) e Álvaro Morte (O Professor) rapidamente se tornaram estrelas mundiais.
Em 2019, antes da estreia da terceira parte da série, Alba Flores e Jaime Lorente confessaram ao SAPO Mag que deram uma ideia à Netflix: fazer uma digressão mundial. "Podíamos fazer uma digressão, todos juntos, a todas as cidades", sugeriu o ator que veste a pele de Denver.
Miguel Herrán contou ainda que não tinha visitado o Rio de Janeiro e que tinha algum receio de o fazer sozinho. "Nunca estive no Rio de Janeiro, sei que há muitos fãs a pedir para ir ao Rio de Janeiro. Tenho muita vontade, mas também tenho algum medo", confessa.
"Há dias em que desfruto por ser uma pessoa conheciad e dias em que não. Há dias em que adorava ser uma pessoa anónima e poder viajar tranquilamente e jantar com a minha mãe sem estarem sempre a tirarem fotos", acrescentou.
Na biblioteca do Banco de Espanha, Úrsula Corberó contou ao SAPO Mag que se apercebeu que "La Casa de Papel" se tinha convertido num fenómeno mundial quando foi a um evento da Netflix em Roma: "Foi quando nos apercebemos da situação porque foi a primeira vez que saímos de Espanha".
"Uma vez, tive uma conversa com o Pedro Alonso, o Berlim, que me disse: ‘bem, Úrsula, isto vai passar, temos de ter os pés na terra porque e tal… Eu disse: ‘sim, mas também é bom sentir que és uma super estrela, às vezes. Pode ser divertido. Temos de aproveitar”, lembrou a atriz que dá vida a Tokio, confessando que fica sempre impressionada quando vê que alguém faz uma tatuagem com a sua cara: "É uma coisa que me choca. É muito forte".
Antes do sucesso mundial, ninguém esperava o regresso da série para uma nova temporada - o final da segunda parte de "La Casa de Papel" não deixou muito espaço para a história continuar. "Regressar foi algo muito forte e inspirador também. Já tínhamos terminado a série há muito tempo. Já tínhamos virado a página, feito o luto. E de repente, voltamos", contou Úrsula Corberó, que veste a pele de Tokio na série, em conversa com o SAPO Mag, em 2019.
"Quando fomos convidados a voltar foi uma mistura de sentimentos. O êxito internacional já nos tinha apanhado de surpresa. Para nós, era uma série fechada. Achávamos que tínhamos terminado bem. E foi uma grande notícia a reabertura da ‘Casa’. Mas deixámos claro que não íamos avançar sem um motivo. E avançamos porque encontrámos verdadeiramente uma forma de contar algo maior do que na primeira temporada", acrescentou Jesús Colmenar, realizador e produtor, da série da Netflix.
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