"Entrei para a longa lista de vítimas do humor maléfico, explorador e perverso do comediante britânico Sacha Baron Cohen", atacou Sarah Palin, que disputou com o republicano John McCain a eleição presidencial norte-americana de 2008.
A ex-governadora do Alasca, que apoiou Donald Trump em 2016, explicou que foi contactada pelo canal de televisão Showtime para participar num documentário destinado a homenagear os veteranos norte-americanos.
Acreditando tratar-se de um "documentário legítimo", concordou em ir a Washington, acompanhada da filha, para a entrevista, onde foi surpreendida por Sacha Baron Cohen, "disfarçado de ex-combatente deficiente, numa cadeira de rodas falsa".
Palin diz que foi submetida a perguntas cheias de "sarcasmo e desrespeito" e saiu antes do final da entrevista.
"Vá em frente", acrescenta ela em tom de desafio, "exiba a entrevista: a experiência mostra que muitas coisas serão alteradas na edição, com a intenção de humilhar".
Para piorar a situação, Sarah Palin acusa ainda a equipa de produção do "documentário", realizado pela CBS/Showtime, de a ter deixado com sua filha no aeroporto errado em Washington.
Sacha Baron Cohen vai protagonizar uma nova série satírica de sete episódios intitulada "Who is America?", que estreia a 15 de julho no Showtime, nos EUA.
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