Em comunicado, a banda explica que tinha preparado uma digressão na Ásia, "com concertos no território chinês", e "viu-se forçada a cancelar a maior parte das suas datas pelos vários alertas segurança", devido ao Covid-19.
Apesar deste cancelamento -- sem especificar onde iriam atuar na China --, os :papercutz mantêm os oito concertos previstos para março, no Japão, para divulgação do mais recente álbum, "King Ruiner", que terá uma edição especial pela editora Moorworks.
A digressão no Japão arranca a 7 de março em Chiba e termina no dia 14 na cidade de Shibuya.
Os :papercutz são um projeto do músico e produtor portuense Bruno Miguel que se deu a conhecer em 2005 com a participação numa compilação de novos talentos da FNAC.
Desde o começo que :papercutz estiveram focados sobretudo no mercado internacional, tendo o primeiro álbum, "Lylac", saido em 2009 pela editora canadiana Apegenine Recordings.
Seguiram-se "The Blur Between Us", em 2012, pela inglesa Sounds Of A Playground, e "King Ruiner".
Este novo álbum, descrito como "um trabalho de eletrónica pop negra e exótica", foi gravado entre Porto, Nova Iorque, Hamburgo (Alemanha) e Tóquio, e conta com as participações de Emmy Curl, Ferri e Lia Bilinski.
O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil infetados, de acordo com dados reportados por mais de 40 países e territórios.
Das pessoas infetadas, quase 30 mil já recuperaram.
Além de 2.717 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, Filipinas, França e Taiwan.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.
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