Cinco anos depois da grande onda de protestos do movimento “Black Lives Matter”, que levou muitas instituições culturais americanas a repensar a sua representação da diversidade, a gala de maio de 2025 terá como anfitriões o rapper ASAP Rocky, o ator Colman Domingo e, como de costume, a papisa da moda e diretora da revista Vogue Anna Wintour. A lenda do basquetebol americano LeBron James será o anfitrião honorário.
Segundo o Met, o dandismo negro faz referência a um estilo de vestir imposto pela primeira vez aos escravos na Europa do século XVIII e às suas reapropriações ao longo da história da moda.
O tema também será o centro da grande exposição do Costume Institute (departamento de artes têxteis do Museu Metropolitano), que é tradicionalmente inaugurada juntamente com a Met Gala, na primeira segunda-feira de maio.
Pharrell Williams compareceu ao museu para o anúncio, juntamente com Lewis Hamilton. O músico, produtor e agora diretor criativo da Louis Vuitton (uma dos patrocinadoras do evento) ressaltou a importância de celebrar as culturas nascidas da escravidão, que persistem na sociedade americana.
“Somos os sobreviventes daquela que talvez seja a pior provação já sofrida por um grupo de seres humanos, e não apenas sobrevivemos, mas também carregamos a música, cultura, beleza e linguagem universal através de um oceano e por mais de quatro séculos”, disse Williams no seu discurso.
“Isso é o que a Met Gala vai celebrar: os nossos talentos, a nossa história, a nossa comida, a nossa resiliência e beleza, o nosso estilo e a nossa força”, acrescentou o artista.
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