Villalba era também membro da Real Academia de Belas Artes de São Fernando.
“Darío Villalba deixou-nos. Resta-nos a recordação da sua personalidade e o privilégio de ter trabalhado com ele. Deixa ao mundo uma obra plástica sem paralelo. A Galeria Freijo continuará a trabalhar para difundir o seu legado. Adeus, amigo”, lê-se numa nota publicada no Twitter.
Nascido em San Sebastian em 1939, Darío Villalba foi um dos artistas plásticos espanhóis de maior prestígio na vanguarda internacional da segunda metade do século XX, e pioneiro, juntamente com os alemães Sigmar Polke e Gerhard Richterd, no uso da imagem fotográfica como matéria pictórica.
A sua criatividade irrompeu, a contracorrente, no contexto histórico da década de 60, caracterizada pela forte presença do Grupo El Paso dentro de Espanha e, noutros países, pela força do movimento Pop.
Villalba procurava um universo pessoal e criativo, livre de modas, apresentando na sua obra as personagens “mais limite”.
Morte, dor, sexo e água são os parâmetros do seu trabalho, pelo qual recebeu o Prémio Internacional de Pintura na Bienal de São Paulo de 1973 e o Prémio Nacional de Belas Artes de 1983, entre outras distinções.
Em 1957 expôs pela primeira vez no Teatro Alfil de Madrid e há anos que a sua obra faz parte das melhores coleções públicas e privadas da Europa e dos Estados Unidos da América.
Entre as suas obras encontram-se quadros de grande dimensão como “A Expulsão do Paraíso”.
Decidiu dedicar-se à pintura em 1956, após estudar Direito e Filosofia e Letras, em Madrid.
Em 1984, Villalba estreou-se na Feira Internacional de Arte Contemporânea (ARCO) e fez parte da exposição inaugural de reabertura do novo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MOMA).
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