Um juiz decidiu que a estrela da pop tinha movido a sua ação legal contra o alvo errado, ao processar Darlene Lutz, uma negociante de arte de Nova Iorque e antiga amiga, que ajudou Madonna a construir uma coleção, antes de se afastarem.
Lutz foi a principal fonte dos 22 objetos (cartas de amor, fitas e uma escova de cabelo, por exemplo) que foram postas à venda pela casa de leilões Gotta Have Rock and Roll, até que um juiz decidiu travar o leilão antes do julgamento para evitar a venda.
O juiz de Nova Iorque Gerald Lebovits justificou a sua decisão com base em fundamentos jurídicos limitados nas alegações de violação de privacidade de Madonna. O responsável pelo caso concordou com Lutz, que afirma que as suas disputas com a cantora foram resolvidas num acordo legal entre as duas em 2004.
Lebovits, numa decisão datada da semana passada, mas divulgada esta segunda-feira, 23 de abril, também tentou saber o motivo pelo qual Madonna estava a perseguir Lutz e não os assistentes da cantora, que, segundo Madonna, entregaram os itens à negociante de arte.
"Se as alegações da autora forem consideradas verdadeiras - que Lutz recebeu as cartas por meio de ações inadvertidas dos assistentes da requerente", escreveu Lebovits, então o seu caso contra Lutz é "inoportuno e impróprio".
Os objetos levados a leilão - parte de uma coleção de cerca de 100 peças - incluíam uma carta de 1995 de Tupac, que seria morto a tiro um ano depois. Apenas recentemente Madonna falou sobre o seu relacionamento secreto.
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