"É mais do que um festival, é uma atividade cultural de enorme relevância para a cidade do Funchal, porque temos os espetáculos de três dias no parque de Santa Catarina, mas depois temos uma série de atividades que complementam a atuação das bandas", disse hoje o presidente da câmara, Paulo Cafôfo, na apresentação do evento.
"Social Call", o disco de estreia de JazzMeia Horn, foi nomeado para o Grammy de melhor álbum de jazz vocal, no final do ano passado, e a academia fonográfica dos Estados Unidos destacou então a evolução da cantora, desde a sua participação no "campo de férias" dos Grammy, em 2008, e a sua distinção, como melhor aluna de jazz, pela revista Downbeat, em 2009, até à nomeação.
Desde 2010, JazzMeia Horn foi distinguida pela revista especializada Downbeat como revelação de melhor cantora de jazz (2010), recebeu os prémios de melhor "rising star" (2012) e melhor cantora (2013), na competição internacional Sarah Vaughan, e o prémio do Instituto Thelonious Monk (2015), paramelhor voz.
No passado mês de junho a revista DownBeat distinguiu-a de novo como melhor cantora.
JazzMeia Horn atua no Funchal com Marcus Miller, em sax alto, Victor Gould, em piano, Géraud Portal, no contrabaixo, e Henry Conerway III, na bateria.
No primeiro dia, quinta-feira, 12 de julho, JazzMeia Horn divide o palco com o quarteto de Ricardo Toscano, num evento que o programador do festival, Paulo Barbosa, considerou ilustrar o facto de se estar perante um "festival que prima por uma homogeneidade de qualidade artística".
No dia 13, sexta-feira, o placo é ocupado, primeiro, por um dos mais "premiados músico de jazz da presente década", o pianista Vijay Iyer, com o seu sexteto, antecedendo a atuação do Billy Hart Quartet, com o saxofonista Joshua Reedman, no Parque de Santa Catarina.
A última noite do festival abre com "dois grandes nomes do jazz - o contrabaixista Dave Holland e o saxofonista Chris Potter -, que se juntam ao virtuoso da tabla Zakir Hussain", recém-eleito "percussionista do ano", pela Jazz Journalists Association, dos Estados Unidos.
O fecho da edição fica a cargo de "um trio que está junto desde 2000, e que é uma incontornável referência no jazz do século XXI", acrescenta a organização, referindo-se ao agrupamento do pianista Jason Moran - Jason Moran & The Bandwagon -, que conta com Tarus Mateen, no baixo, e Nasheet Waits, na bateria.
Comentários