Com um total superior a duas dezenas de convidados, o FIGG vai contar com guitarristas, pedagogos e investigadores, bem como artistas em representação de mais de 20 países de continentes como Europa, Ásia e América.
Hoje, em conferência de imprensa no Centro Cultural Vila Flor, o diretor artístico, Nuno Cachada, apontou como objetivo "manter Guimarães na rota da guitarra clássica", destacando a vertente formativa e internacional deste festival que é membro da primeira plataforma europeia no setor da guitarra, a EuroStrings.
"Queremos colocar a guitarra no mais alto nível, levando-a a locais emblemáticos do património cultural vimaranense. Guimarães é capital da guitarra clássica em dezembro através de um festival que começou em 2014, na altura quase sem apoios e com menos atividades, mas teve adesão imediata de guitarristas e público", disse Nuno Cachada, mentor deste projeto que é organizado pela Sociedade Musical de Guimarães (SMG) em coprodução com A Oficina e com o apoio do município local.
O FIGG 2018 arranca no dia 18 com um concerto do português André Madeira na igreja de Santo António dos Capuchos, dado destacado na apresentação por esta ser uma estreia no que diz respeito a palcos considerados mais improváveis.
O esloveno Mak Grgic atua no dia 19, no Paço dos Duques de Bragança, mesmo local que acolhe, no dia seguinte, o concerto do americano Brian Head.
Já a 21 estreia-se a rubrica "concertos EuroStrings Artists" com Julia Trintschuk e Giulia Ballaré, no Conservatório de Guimarães.
Em causa está o facto do FIGG 2018 estar incluído na digressão europeia de festivais de guitarra que procura promover a formação e itinerância de jovens talentos.
Estão previstas as atuações de pelo menos cinco "Artistas EuroStrings", os quais, juntos, são detetores de mais de 70 prémios, indicou hoje a organização.
Ao longo do dia 26 há concertos de Vinícius Perez, Katarzyna Smolarek e Yuki Saito no Conservatório de Guimarães, somando-se o do francês Judicaël Perroy, às 21:00, no Paço dos Duques de Bragança.
A 27, Simone Rinaldo, da Itália, também atua no Conservatório de Guimarães e à noite é a vez do Duo Kontaxakis - Ivanovich, apresentar-se no auditório da Universidade Minho, estando o último concerto reservado para 29 com Francisco Franco na Associação Comercial e Industrial de Guimarães.
Pelo meio, ao longo dos dez dias de FIGG, estão agendadas oficinas, num programa que tem o nome de "Guitarra para Todos", bem como as etapas do Concurso Internacional "Cidade de Guimarães" e do programa de intercâmbio de "Artistas EuroStrings", somando-se o encontro de parceiros desta plataforma que escolheu Guimarães para realizar a sua reunião anual.
"Este festival é absolutamente único no panorama nacional pois há outros festivais, mas nenhum com esta marca internacional e de formação", disse o representante da câmara de Guimarães, Paulo Silva, enquanto o presidente da SMG, Vítor Matos, destacou a vontade de "alavancar o ensino, aprendizagem e divulgação do instrumento clássico", e Rui Torrinha, da A Oficina, considerou que esta é "uma brilhante demonstração da força da cidade no pós-capital Europeia da Cultura".
O FIGG 2018 tem um orçamento de cerca de 40 mil euros sendo apoiado pelo Município de Guimarães e pelo Programa Europa Criativa da União Europeia.
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