A banda Sangre Ibérico começou a desenhar-se em 2014 quando Alexandre Pereira (voz e cajón) começou a tocar com André Amaro (voz e guitarra), aos quais se juntou, mais tarde, Paulo Maia (guitarra). A participação num concurso televisivo, em 2016, foi decisiva para assinarem um contrato com a discográfica.
O álbum homónimo da banda, “Sangre Ibérico”, é produzido pelo músico Pedro Jóia, e pretende “evidenciar o ADN ibérico destes três músicos, cuja sonoridade é fortemente influenciada pelo Fado de Portugal e pelo Flamenco de Espanha”, refere a mesma fonte.
O disco inclui temas inéditos como “Voa” (Paulo Abreu Lima/Pedro Jóia), o single de apresentação do álbum, e recria temas como “Meu Fado, Meu” (Paulo de Carvalho), do repertório de Mariza, “Valentim”, tema do folclore português, popularizado por Amália Rodrigues, ou “Cavalgada”, de Roberto Carlos, e visa “aliar à portugalidade e influência castelhana, que caracterizam o grupo, uma linguagem musical pop e contemporânea”.
Este disco inclui ainda temas como “Vamos dar um tempo” (José Gonçalez/André Amaro), “Olha P’ra Mim” (Pedro Campos), “É Sempre Assim”, de José Gonçalez, que o incluiu no seu álbum “improvável” (2017), e “O Meu Primeiro Amor”, uma criação da fadista Maria Pereira.
O álbum conta ainda com as participações dos músicos Mário Delgado, Tomaz Pimentel, Rui Pity, Ângelo Freire, André Silva e Rogério Ferreira, entre outros.
“Aire Puro”, um tema instrumental de Paulo Maia, fecha o disco, que totaliza doze temas.
André Amaro é a voz da banda. Alexandre Pereira assegura o 'cajón', instrumento de origem peruana que o flamenco incorporou. Paulo Maia interpreta a guitarra clássica, cuja técnica flamenca aprendeu a tocar em Barcelona.
No ano passado, a banda apresentou-se “em mais de 40 espetáculos em todo o país”, o que, para a discográfica, assinala o “êxito” do grupo de músicos entre os 21 e os 28 anos.
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